A ideia do Corinthians de ter a volta do goleiro Cássio antecipada foi descartada pela Confederação Brasileira de Futebol. Nesta sexta-feira, logo após a vitória do Brasil sobre o Japão, o coordenador de seleções da CBF, Edu Gaspar, indicou que o retorno do camisa 1 corintiano para o confronto do próximo sábado contra o Avaí e da próxima quarta-feira contra o Fluminense seria dificilmente viável.

Edu confirmou que houve uma conversa informal com os dirigentes alvinegros logo após a solicitação. Na zona mista do amistoso desta manhã, o ex-jogador contou que explicou ao Timão a importância de contar com todos os convocados nestes compromissos que antecedem a Copa do Mundo de 2018.

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“Informalmente, sim, (houve uma conversa com os representantes do Corinthians), mas formalmente não houve nada. Foi explicado a importância de os atletas estarem conosco nesse período de preparação para a Copa do Mundo. Cada treinamento, cada minuto, cada instante que a gente está com os atletas, para nós, é de extrema importância. Obviamente os clubes entendem isso, que isso é um fato para nós, em se tratando de copa do mundo, muito importante. A gente tem poucos períodos para estar com os atletas e o pouco que temos, estamos aproveitando da melhor maneira possível”, declarou o coordenador.

A ideia do Timão em estudar o retorno do seu goleiro titular se deu por conta da lesão do reserva Walter durante a vitória sobre o Atlético-PR, na última quarta-feira. Com a impossibilidade, o time comandado por Fábio Carille deve enfrentar o Avaí, às 19h (de Brasília) do próximo sábado, com o jovem Caique França guardando a meta, assim como fez no duelo contra o Furacão, substituindo Walter.

Além da declaração de Edu Gaspar, Cássio também comentou a possibilidade de retorno. Sem dar muitas definições, o goleiro indicou que seria difícil voltar, muito por conta dos outros companheiros de Seleção que também reforçam equipes brasileiras.

“Não sei sobre essa situação. Até vi pelos noticiários e tudo, mas acho que essas coisas se tratam sobre a diretorias. Entre a CBF e o Corinthians. Eu acho que é algo que não vai acontecer. Também tem os outros jogadores. Se eu voltasse, outros jogadores de outros clubes poderiam fazer a mesma situação”, pontuou o arqueiro.

Fonte: Gazeta Esportiva

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