O gol que abriu a vitória do Paysandu, por 2 a 1, sobre o Manaus-AM, na última quarta-feira, poderia não ter acontecido. O responsável final por mandar a bola para o fundo da rede, o atacante Cassiano, revelou após a partida que chegou a pensar em pedir para não ser relacionado para a viagem a Manaus. “Nem viria para esse jogo, mas graças a Deus consegui contribuir com a equipe”, disse o atleta, que alegando que sentia dores musculares desde o jogo de ida, na Curuzu, contra o mesmo Manaus.
Com o gol marcado na Arena da Amazônia, o atacante chegou aos sete tentos, se mantendo na ponta da artilharia da Copa Verde. Sobre a estreia de amanhã no Brasileiro, Cassiano traça a meta. “A gente quer ganhar desde o início. Sabemos que Série B se faz jogo a jogo, então se conseguirmos uma vitória ou um empate lá em Campinas já será muito importante. O importante é somar pontos fora de casa, independentemente de quanto seja. Temos de ir cautelosos sim, sabendo o que temos de fazer, mas em busca de pontos”, finalizou o goleador, que faz tratamento na coxa, mas deve jogar contra a Macaca.
CURTAS DO LOBO
– O Paysandu já se encontra em São Paulo, onde o técnico Dado Cavalcanti comanda hoje, no Centro de Treinamento da Ponte Preta-SP, adversário bicolor, a única movimentação para a partida de amanhã, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. A delegação retorna de São Paulo no domingo, só voltando a jogar pela Série B na sexta-feira (20), quando recebe o Londrina-PR, às 21h30, em jogo marcado até aqui para o Mangueirão.
– O Atlético-ES será o adversário do Paysandu na grande final da Copa Verde. A equipe do Espírito Santo ratificou, ontem à noite, sua classificação ao empatar com o Luverdense-MT, por 1 a 1, no estádio Kléber José de Andrade, em Cariacica. Os gols da partida foram anotados por Kléber Viana, no primeiro tempo, para o time atleticano, com Eduardo, na segunda etapa, igualando o placar. Como havia vencido a primeira partida, em Lucas do Rio Verde,
por 1 a 0, a equipe capixaba garantiu sua participação na decisão do torneio.
(Nildo Lima/Diário do Pará)
