O futebol paraense vive o momento mais delicado da sua história e caminha a passos largos para se afundar cada vez mais. Tudo por conta do ego e da ganância na disputa pelo poder da Federação Paraense de Futebol (FPF), que teve, mais uma vez, suas eleições suspensas após denúncias de irregularidades. Elas estavam programadas para acontecerem no próximo dia 20 de abril.

A confusão ocorreu na tarde desta terça-feira (12). Na ocasião, Ricardo Gluck Paul, um dos candidatos à presidência, estava presente na sede da FPF, assim como Paulo Romano, da chapa opositora, que estava acompanhado de apoiadores. Após chegar a liminar, tomada pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA), do pleito, começou um bate-boca entre Gluck Paul, e o advogado da Liga de Castanhal, David Merabet.

Ambos foram parar na delegacia para prestarem Boletim de Ocorrência um contra o outro, após uma confusão no local. Conforme testemunhas, David, advogado da chapa de Paulo Romano, foi contra a decisão do tribunal, enquanto que o ex-presidente do Paysandu saiu a favor. Eles trocaram ofensas até a chegada das viaturas da polícia.


Ouvimos Ricardo Gluck Paul:

“Fui agredido pelo David Merabet, por isso fomos fazer um Boletim de Ocorrência. Ele, quando viu a decisão do desembargador, contrariando a vontade dele, tirou a máscara, começou a me ofender e depois veio para cima de mim. Ele pediu ainda para o colega dele filmar, falando ‘filma aí, que eu vou dar um pau (soco) na cara dele agora’. Ele continuou me ofendendo, ameaçando a minha integridade física e eu tive que chamar a polícia para sair do prédio da Federação”, disse.

Ouvimos David Merabet:

“Ele é um desequilibrado. Pensa que sou moleque. Não agredi, foi uma discussão calorosa. Fiz um comentário sobre a decisão, falando ‘esse cara está viajando, ele deve ter se equivocado novamente, dando uma de doido’, mas me retratando ao desembargador. O Ricardo falou: ‘doido é tu, que foi no processo falar que eu estou mentindo’. Ele se levantou para me dar uma porrada e o Paulo Romano teve que intervir, ficando na minha frente. Ele se sentiu ofendido, ameaçado, coagido e chamou a polícia. Falou que ia me *f*** na Ordem dos Advogados, só porque a mulher dele trabalha lá”, contou.

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