O português Bruno Lage foi apresentado como novo técnico do Botafogo na manhã desta quarta-feira (12), no Estádio Nilton Santos. Ele recebeu a camisa alvinegra no campo, das mãos de John Textor.

“Quando as equipes não estão em bons momentos, tentamos fazer de tudo para que os resultados possam surgir. Em termos de resultado, é uma temporada fantástica. A ideia é fazer a transição de forma pacifica para que os jogadores se sintam confortáveis e darmos continuidade”, disse o treinador.

O QUE ACONTECEU

Bruno Lage foi contrato após a saída de Luís Castro, que aceitou proposta do Al Nassr, da Arábia Saudita.

O técnico, de 47 anos, acertou vínculo com o clube até o fim da temporada.

O time alvinegro ocupa a liderança do Brasileiro, com 36 pontos, 10 a mais que o vice-líder Flamengo.

Lage chega acompanhado dos seguintes profissionais em sua comissão técnica: Alexandre Silva (treinador adjunto), Carlos Cachada (treinador adjunto), Luís Nascimento (treinador adjunto), Jhony Conceição (analista) e Diogo Camacho (analista).

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O QUE LAGE FALOU?

Manter o trabalho


“Esse vai ser o nosso trabalho ao longo desse meses. Quando as equipes não estão em bons momentos, tentamos fazer de tudo para que os resultados possam surgir. Temos feito uma conversão e uma análise com muito cuidado. Não é segredo, mas é fazer uma transição o mais pacífica posivel. Aos poucos, vamos sentindo as coisas para fazer uma evolução. No futebol, nem quando se ganha está tudo bem, e quando se perde, está tudo mal. Em termos de resultado, é uma temporada fantástica. A ideia é fazer a transição de forma pacifica para que os jogadores se sintam confortáveis e darmos continuidade”.

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Palavras à torcida

“Minhas primeira palavras são dirigidas ao torcedor do botafogo. Tem sido uma manifestação fantástica ao longo dos últimos dias. Faremos de tudo para continuar essa temporada fantástica. Já treinei um Glorioso em Portugal e vou treinar o Glorioso no Brasil. Muito importante para mim. Agradeço por ter sido o escolhido para honrar essa tarefa até o fim”.

Título pelo Botafogo

“Significa muito. Não temos tempo para pensar nisso, eu não penso. O que me dá mais prazer não é estar aqui puxando saco, mas sim a forma de celebrar um título. Podem ver na internet a torcida do Benfica no estádio. É uma coisa fantástica. No Wolverhampton tivemos uma sequência de oito vitórias fora. Fizemos um bom trabalho e o que me dá mais satisfação é ver a alegria das pessoas. Ser reconhecido pelo nosso trabalho, é o foco. Trabalhar com os jogadores, tirar o melhor deles com uma exigência máxima para dar tudo pelo torcedor que vem apoiar”.

Acompanhava o futebol brasileiro

“Tive dois anos fantásticos com o Gabriel, fez campanhas muito boas no Benfica. O Marçal também fez uma primeira temporada com lesões no Wolverhampton, mas quando chegamos jogou mais. O Tiquinho conheço bem. Tanto o europeu quando vem pode ter um pouco dessa experiência, também torna melhor o jogador que tem possibilidade de treinar com um técnico europeu ou ter a vivência na Europa. O mix disso tem bom resultado. Vamos tentar conhecer o plantel o mais rápido possível. Temos tentado acompanhar o futebol brasileiro nos últimos anos. Hoje fica mais fácil ver o jogo do Botafogo por um canal português do que pelo brasileiro. Os últimos três, quatro anos a quantidade de treinadores portugueses que vieram foi grande. As pessoas querem acompanhar. Tivemos uma ideia do elenco pela televisão, uma ideia do que queremos fazer, mas não há nada como trabalhar diariamente com o jogador”.

Família não queria vir?

“Ficamos surpresos com essa notícia e situação. Não foi nada disso, questões pessoais. A vida do treinador muda muito. De um mês para cá temos tido muitas situações que acabaram ou foram desenvolvendo. Por isso repito que não houve recusa de nenhum clube brasileiro antes. Houve sim situações próximas de acontecer que depois não se concretizaram. O time que estava em primeiro lugar perdeu o treinador e eu entendi que pelo projeto e a forma como o John me convenceu, não podia esperar outras situações e queria vir o mais rápido possível”.

Modelo de jogo

“É um conjunto de tudo. O projeto, a forma que nos convenceram, o elenco, o potencial, ver o trabalho que o time está fazendo e tentar fazer melhor. Ajudar que a equipe melhore em todos os níveis para ser competitiva. O time tem ganho uma dimensão enorme. Um terço do campeonato já foi, temos que continuar trabalhando para que o time melhore. Calendários apertados, viagens longas, mas a minha vida no futebol tem sido assim. No Benfica, Wolves. São coisas que estamos habituados. Queremos fazer uma transição. Temos noção do ponto em que a equipe está. Trabalhar com os jogadores vai nos dar dimensão de como jogam. Quero ter noção de como recuperam com os poucos dias entre os jogos. Alguns tem mais de 30 anos, outros são jovens talentosos. Que tipo de estímulo temos que preparar para que tudo aquilo que é um trabalho invisível no treino, amanhã quando tiverem a oportunidade de jogar, consigam chegar e entrar no profissional. O trabalho não é apenas ver o que está acontecendo, é estudo. Entender dinâmicas, jovens, mais velhos. Conhecer jogador e como vai responder ao trabalho”.

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O QUE TEXTOR FALOU?

Bruno Lage

“Homem que vai ser muito importante por esse projeto. Agradeço a ele por estar junto com a gente. É uma situação não usual, não consigo usar outro exemplo, um time que esta no topo na tabela perder seu treinador no meio da temporada. É muito bom ser uma família como o Botafogo, e isso permite que tenha essa rede de conexões é bom usá-la para superar os problemas”.

Novo técnico.”Não é segredo para ninguém que ele quer estruturar, gosta do modelo europeu, posse de bola, metodologia, boa estrutura tática ofensiva, e aliado ao futebol brasileiro que que seja o jeito do Botafogo. Momento pouco comum, quis trazer alguém muito rápido para manter o Botafogo no caminho que ele está. É como quero o ‘Botafogo way'”.

Troca rápida

“Eu tomei uma decisão. Teria de escolher um treinador ou deixar para esperar o momento certo, mas entendi que esperar poderia trazer dificuldades. O Botafogo deixa de buscar vaga na Libertadores e quer conquistar o título. As metas não mudaram, esse ano segue sendo a Libertadores. A temporada é muito longa, ninguém vai chegar e ganhar tudo, é complicado. Mas quis trazer alguém para fazer ajustes rápidos e manter o time onde está.”.

Metas

“As metas não mudaram. A meta esse ano segue sendo uma vaga na Libertadores. Tem muitos times, temporada longa. Nenhum treinador vai chegar e ganhar tudo, sem desafios. Tinha de acertar com algum rapidamente e com nível para dar continuidade ao trabalho”.

E MAIS

 











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