Mais uma vez o Clube do Remo “pediu” para ser derrotado na Série C do Brasileiro e perdeu pontos preciosos. Com o resultado de 1 a 0 para o Brasil de Pelotas, no último sábado (7), os azulinos saíram do G-8 e caíram para a 11ª colocação. Tudo bem que a classificação está embolada ainda, que uma vitória diante do líder Mirassol, na próxima rodada, pode recolocar o Leão na parte de classificação novamente.

Mas o que preocupa são as ideias do técnico Paulo Bonamigo. A partida contra o Índio Xavante mostrou que o Leão Azul poderia ter entregado mais e saído com os três pontos. O confronto até começou equilibrado, mas os remistas recuaram e se defenderam até levar gol. Foi quando a equipe buscou correr atrás do resultado.

“O atual desempenho do Remo na temporada já era previsível desde o anúncio de retorno do Bonamigo, justamente pelo estilo de jogo apresentado no ano passado quando ele estava à frente da comissão técnica. O prestígio dele com o clube tem falado mais alto do que o rendimento. Pelo time que tem, elenco e experiência, a equipe apresenta um padrão de jogo aquém do aguardado, principalmente quando encara equipes consideradas inferiores tecnicamente. A inconstância no gramado, nesse sentido, tem sido um reflexo fiel daquilo que a gente visualiza à beira do campo, com mexidas erradas em leituras atrasadas, o que deixa o time à mercê de lampejos. A ausência de uma sequência de vitórias desde a  reta final do Parazão diz muito sobre o comando técnico”, disse o repórter Matheus Miranda, repórter setorista  do Leão no DIÁRIO DO PARÁ.













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Contra o Xavante, o meia Erick Flores estava totalmente perdido em campo como segundo volante e isso demorou para ser corrigido. Bonamigo tinha Marciel, que vem fazendo bons jogos, no banco. Albano ficou sobrecarregado no meio e pouco conseguia jogar. Os três atacantes precisavam recuar por conta que o Remo, simplesmente, aceitava o Brasil dominar a partida e fazer o que bem entendesse.

No segundo tempo, Leonan, principal arma da esquerda, foi fazer a lateral-direita, enquanto que Laílson ficou no setor. Apesar disso, a equipe melhorou, não por conta dessa substituição, mas pelas entradas de Fernandinho e Marciel, o que não se pode dizer o mesmo de Vanílson, que entrou mais aberto no ataque, o que não é a dele.

O Remo pressionou, criou, buscou, mas não conseguiu nem mesmo empatar o placar. Se olharmos os cinco jogos feitos pela equipe até aqui, apenas o Manaus está no G-8. Mesmo assim, o Leão Azul conseguiu tropeçar contra São José (16º), após abrir 2 a 0 em casa, e Brasil de Pelotas (14ª), vencendo apenas o Vitória (17ª) e Confiança (19ª). Ou seja, mesmo com os adversários mais fragilizados até aqui, os azulinos seguem atuando abaixo do esperado.

“O Remo apresenta e acentua uma irregularidade, que não é de hoje. Desde o início da temporada, com a chegada do técnico Paulo Bonamigo, a equipe vem tendo oscilações. Em Manaus, não tem um bom desempenho, perde pontos para o São José em casa e agora, mais uma vez, quando o Remo chega como favorito, acaba, de certo modo, oscilando na partida e dá um gosto amargo ao torcedor. O Bonamigo precisar encontrar uma forma de jogo ideal. Claro que peças precisam ser encaixadas. Jogadores novos chegaram e o Bonamigo não consegue extrair o máximo desse grupo. O tempo vai passando, assim como o campeonato e o torcedor se pergunta se dá para confirmar”, disse Magno Fernandes, radialista da Rádio Clube do Pará e repórter do DOL.












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Bonamigo já começa a ficar na berlinda. Os azulinos terão dois jogos em um intervalo de quatro dias. Na quinta-feira (12), pega o Cruzeiro pela terceira fase da Copa do Brasil. O jogo acontece no Estádio Independência, às 19h, em BH. O Leão joga pelo empate. No domingo (15), recebe o líder da Série C do Brasileiro, Mirassol, no Baenão, em Belém, às 17h. Dois resultados ruins podem custar caro e não somente para o clube.

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