O clássico Rei da Amazônia, disputado pela sétima rodada do Campeonato Paraense, terminou com empate no placar. Embora este tenha sido o terceiro confronto em que o Leão Azul não consegue a vitória, o time mantém invencibilidade na disputa, mas precisa evoluir em alguns setores de campo, principalmente na criação das jogadas. 

Após o confronto realizado na tarde/noite deste domingo (20), no estádio da Curuzu, em que Paysandu e Clube do Remo ficaram no resultado de 1 x 1, que foi definido nas últimas jogadas da etapa complementar, o técnico Paulo Bonamigo esteve analisando o desempenho da equipe azulina. Para o treinador, o time soube suportar a pressão inicial e equilibrar o jogo no 2º tempo.

Fim de jogo no Banpará Curuzu! O Clube do Remo empata com o rival por 1 a 1, com gol do atacante Brenner. 🦁

📸 Samara Miranda/Remo #OReiDaAmazônia #Parazão2022 #RExPA763 pic.twitter.com/QNuvqhwSaK

— Clube do Remo (de 😷) (@ClubeDoRemo) February 20, 2022


“Um primeiro tempo dentro do que tínhamos combinado estrategicamente, em marcar o bloco médio e buscar propor o jogo e ficar com a bola, mas tivemos dificuldade. O Paysandu adiantou suas linhas, marcou muito forte nossa equipe. No segundo tempo, reorganizamos o setor de meio campo com a entrada de Ronald pela esquerda, mais móvel”, frisou.

Eletrizante, Paysandu e Remo empatam na Curuzu

Clube do Remo mantém tabu sobre Paysandu

Machucado, Gedoz jogou Re – Pa no sacrifício

Com a saída do meia Felipe Gedoz ainda no primeiro tempo, que foi substituído por Ronald, o time passou a ter mais posse de bola no campo adversário. E após algumas modificações feitas pelo Paysandu – sobretudo com a saída de Ricardinho – o time passa a criar situações de gol, tanto que em uma delas, Brenner chega até abrir o marcador, mas por falta de atenção, Bonamigo lamenta ter sofrido o empate no lance final

“Conseguimos neutralizar as ações nas trocas de posições entre Ricardinho e José Aldo, principalmente com Marlon e criava dificuldades em nossas ações defensivas. Em seguida, conseguimos ser mais equilibrados e ter uma saída melhor com Pingo, pela direita, que fez o terceiro elemento e fizemos mais transições ofensivas. Gostei da entrada de Marco Antônio, no meio que deu mais consistência, no detalhe tivemos uma desatenção no final que tivemos a perda de dois pontos”, disse.

“A equipe veio com uma atitude na primeira parte buscando a imposição, pois sabíamos que o adversário tem uma fase ofensiva bem aguda e um jogo aéreo bem eficiente. Mas nós tínhamos que tentar uma neutralização na faixa central de campo. Tivemos dificuldade na primeira parte, mas na segunda parte fomos melhores em alguns momentos. Serviu de aprendizado, mas temos que saber que Everton Sena está com apenas dois jogos, Leonan está entrando agora, Brenner não fez pré-temporada conosco, enfim, existem algumas situações que os jogadores ainda estão se adequando na parte física e isso irá fazer com que a equipe cresça no momento certo”, prosseguiu o treinador.

Com o resultado, o Filho da Glória e do Triunfo agora ocupa a segunda posição no grupo C, mesmo tendo os mesmos 13 pontos conquistados que o time do Caeté, que agora lidera por ter uma vitória a mais que o Leão Azul (4 contra 3). Por conta da vitória ter escapado pela “ponta dos dedos”, Paulo Bonamigo diz que “ficou um gosto amargo”, no entanto espera melhor desempenho no próximo desafio que será diante do Águia de Marabá, no próximo sábado (26), 15h30, no estádio Baenão.

“Ficou um gosto amargo, pois o Paysandu foi bem no primeiro, mas no segundo tempo equilibramos e fomos melhores e construímos a nossa vitória. Fica o gosto ruim no final, pois faltando dois minutos para o final, pois no jogo aéreo onde eles são muito bem e no melhor momento do Paysandu, controlamos todas. Se saíssemos daqui, no bom momento em que vive o adversário, a torcida empurrando o time e mesmo assim ficamos próximo da vitória, bem vamos continuar a evoluir nos próximos jogos”, finalizou. 

Read More

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome aqui