O Clube do Remo apresenta um dado curioso no seu desempenho: faz gols de cabeça, mas também sofre gols pelo alto. Depois de adversários como Corinthians-SP e Botafogo-PB explorarem essa vulnerabilidade da zaga azulina, o Brusque-SC também não desperdiçou a oportunidade de marcar usando a bola aérea.

O gol de empate da equipe catarinense contra o Remo, no último sábado (3), saiu de um escanteio. A bola foi alçada na área, o atacante Olávio apareceu na pequena área e, livre de marcação, desviou para as redes. Detalhe: o cruzamento foi à meia altura e, ainda assim, nenhum jogador do Leão Azul sequer tirou os pés do chão para tentar interceptar a bola.

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E não foi só nesse lance que o Remo passou sufoco com jogadas aéreas. Em pelo menos outras duas oportunidades, o mesmo atacante do Brusque levou vantagem no alto e criou problemas para a defesa azulina.

Na rodada anterior, contra o Confiança-SE, o Remo venceu por 1 a 0. Mas quase levou o gol de empate várias vezes justamente em lances aéreos, principalmente em cobranças de escanteio.

Aliás, não é de hoje que os rivais exploram essa vulnerabilidade e marcam muitos gols dessa forma. Dos 31 gols que o Remo sofreu em 2023, 15 foram em jogadas de bola aérea na sua área – sendo nove deles justamente em escanteios.

Por essa razão, a comissão técnica dirigida por Ricardo Catalá precisa qualquer tempo disponível antee da partida da próxima quinta-feira (8), contra o América-RN, pela sétima rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, para treinar intensamente esse tipo de jogada, buscando corrigir erros e aprimorar qualidades.

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