Banda Mizerê fala sobre cultura paraense e o lançamento do Brega no Pagodão 2.0

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Em entrevista exclusiva, Mizerê fala sobre a importância do brega na cultura do Pará, os shows de lançamento e os novos rumos da banda.

A cena musical do Pará ganha novos contornos com o lançamento do projeto “Brega no Pagodão 2.0”, da Banda Mizerê. O grupo, que já conquistou o público com sua energia contagiante, agora mergulha na tradição do brega paraense, trazendo releituras modernas de clássicos que marcaram gerações. O trabalho marca também a estreia de Paulinho Moreno como novo vocalista da banda.

Em entrevista exclusiva à Coluna Tô On, os diretores Jean Machado, Wildo Almeida e o cantor Paulinho Moreno falam sobre o impacto cultural do projeto, a valorização das raízes e os próximos passos do Mizerê. Confira:

Coluna Tô On: O que motivou a criação do projeto “Brega no Pagodão 2.0”?

Jean Machado: A ideia nasceu da vontade de unir duas paixões do povo paraense: o brega e o pagodão. O brega é a alma do Pará, e o pagodão é a identidade do Mizerê. Juntamos essas duas forças para criar algo único, que emocione e faça dançar.

Coluna Tô On: Qual a importância do brega para a cultura do Pará?

Wildo Almeida: O brega é patrimônio imaterial do paraense. É uma trilha sonora de várias gerações, está nos bailes, nas festas, nas rádios. Ele representa memória afetiva, resistência e celebração. Reinterpretar esses clássicos é também preservar nossa cultura.

Coluna Tô On: O repertório traz músicas icônicas. Como foi escolher os clássicos que entrariam nessa versão 2.0?

Jean Machado: Pensamos em canções que já são parte do coração do público, como “Gererê”, “Brega Carimbó”, “Esfrega” e “Você Me Perdeu”. São músicas que atravessaram o tempo e que agora chegam com nossa assinatura rítmica.

Coluna Tô On: Paulinho, você estreia no Mizerê justamente com esse projeto especial. Como recebeu esse desafio?

Paulinho Moreno: Para mim é uma honra. O brega sempre esteve presente na minha vida, e agora tenho a missão de reinterpretar esses sucessos com respeito à história, mas também trazendo uma pegada moderna. É emocionante subir ao palco com essa energia.

Coluna Tô On: O que o público pode esperar dos shows de lançamento em Marabá e Belém?

Wildo Almeida: Podem esperar emoção do início ao fim. É um espetáculo que une tradição e inovação, com arranjos novos, muita dança e a energia característica do Mizerê. Vai ser inesquecível.

Coluna Tô On: Como vocês enxergam o papel do Mizerê na música paraense hoje?

Jean Machado: Nosso papel é honrar as raízes e, ao mesmo tempo, apontar para o futuro. Queremos mostrar que a música paraense pode dialogar com novas sonoridades sem perder sua essência. Esse projeto é a prova disso.

“Brega no Pagodão 2.0” já está disponível

O projeto pode ser conferido no YouTube, redes sociais e plataformas digitais da Banda Mizerê (@bandamizere). A estreia acontece junto da apresentação no Orla Folia 2025, em Marabá, e segue no sábado (13) para o público de Belém, no Açaí Biruta.

Com esse trabalho, o Mizerê reafirma sua posição de inovação na cena cultural do Pará, valorizando o brega como identidade e celebrando a música como linguagem universal.

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