O atacante Dioguinho vem se tornando o talismã do Paysandu no Campeonato Paraense. Na partida contra o Remo foi a segunda vez que o atacante saiu do banco para marcar em um clássico. A primeira vez aconteceu contra a Tuna Luso. Ele comentou sobre o gol que empatou o Re-Pa, no último domingo (20), e citou que o importante é a equipe estar conseguindo bons resultados.
– Paysandu segue no caminho certo mas precisa de maior eficiência
“Na hora a gente não pensa muito, só em fazer o gol e sair comemorando. Só que na hora eu só queria a bola no meio de campo para iniciar o jogo e fazer o segundo. Mas não dava mais tempo. Os gols vão saindo naturalmente. Atacante sempre quer fazer gol, mas é primeiro trabalhar, fazer bons jogos e sair com o resultado positivo. Não importa quem marque, se é o ataque ou o zagueiro, quem tem a ganhar é o Paysandu”, enfatizou.
Quem acompanhou o duelo, viu que o Paysandu foi melhor que o rival, no entanto, não conseguiu transformar seu volume de jogo em gols. O próprio Márcio Fernandes mostrou incômodo com o assunto das finalizações da equipe após a partida. Dioguinho viu um resultado injusto no Re-Pa, frisou a importância do Papão não sair com a derrota e que o Lobo segue forte na busca pelo tri.
“Com certeza não vejo que foi um resultado justo, principalmente pelo que fizemos no primeiro tempo. Nossa equipe se portou muito bem, agredindo demais o Clube do Remo. Acho que faltou um pouquinho de calma no último terço para finalizar em gols. Graças a Deus não saímos com o resultado negativo. Buscamos o gol a todo momento. O nosso elenco está bem tranquilo e focado no Campeonato Paraense. Tem muita coisa para acontecer e esperamos chegar no final e conquistar o tricampeonato”, destacou.
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O Paysandu anunciou que mais de 15 mil pessoas estiveram presentes no Estádio da Curuzu acompanhando o Clássico Rei da Amazônia. A festa foi grande, a pressão para cima do Remo também. Mesmo com o empate dentro de casa, os torcedores aplaudiram a equipe. Dioguinho falou sobre a união do clube com o torcedor neste início de temporada.
“A torcida fez a festa. A parte deles fora foi feita e nós deixamos a desejar um pouco em campo. Não na parte de se entregar, porque todos se doaram ao máximo. Quem viu o jogo, sabe que buscamos a vitória do início ao fim, mas o que vale é bola na rede. Acho que estamos trabalhando com humildade e pés no chão, como todos já falam. Ninguém se empolga. Nos dedicamos no sol, chuva, ao máximo, para chegar aos jogos e fazer boas partidas. Sei que a torcida está ao nosso lado. Mostraram a força da Fiel”, comentou.
O Paysandu segue invicto no Parazão. São seis jogos com quatro vitórias, dois empates e nenhuma derrota. A classificação veio com três partidas de antecedência. A equipe possui o melhor ataque e a melhor defesa. O atacante destacou o ambiente familiar que o time vive na Curuzu e que todos estão unidos em prol dos objetivos.
“Formamos uma família. Torcemos para quem entra, para quem inicia. Respeitamos a decisão do professor. Buscamos nosso espaço e fazemos uma família assim. Nos unimos verdadeiramente. Quem está no banco dá força para quem está no campo. Quem só ganha é o Paysandu com tudo isso. Esperamos conquistar os objetivos do clube, começando pelo Campeonato Paraense”, finalizou.