O atacante Dioguinho foi um dos jogadores que assinou o aditivo contratual com o Paysandu para a disputa da Copa Verde. Após o fracasso no Campeonato Paraense e na Série C do Campeonato Brasileiro, o Papão volta todos os seus esforços para a conquista da competição regional e, por isso, os atletas estão encarando o novo desafio com seriedade, pois sabem da importância do título para o coletivo e individual.
“Eu estou com a
cabeça boa, tranquilo e sei que essa Copa Verde será importante, não só para
mim, mas para os outros companheiros e, obviamente para o Paysandu. É um
campeonato importante e só fica na história do clube quem ganha títulos. Pressão
sempre vai existir. Todos que jogam no Paysandu sabem disso. Estamos conscientes
e por isso buscamos, no dia a dia, melhorar. Sabemos que o primeiro objetivo é
chegar na final e estamos tranquilos quanto a isso”, destacou o ponta.
Dioguinho chegou à Curuzu sobre grande alvoroço, principalmente por ter ganho destaque no Remo e pelo que desempenhou dentro de campo. No entanto, problemas extracampo no Leão ligaram o alerta no Papão, que colocou uma cláusula de comportamento no contrato do atleta. O início foi promissor, mas depois o atacante perdeu espaço na equipe.
“Existe o
momento de cada um. O professor Márcio achou que não era o meu e optou por me
colocar poucas vezes. Fiquei com a cabeça tranquila. Respeitei ele, os meus
companheiros. Mas estou aqui. Se precisar de mim, vou ajudar de qualquer forma,
seja 5, 10, 20 minutos. Todos querem jogar, não importa a competição. Se eu
tiver oportunidade, vou me entregar de corpo e alma e disputar a Copa Verde
como se fosse o último campeonato da minha carreira para buscar ajudar o
Paysandu da melhor forma”, ressaltou.
O atacante de 26 anos realizou 20 partidas com a camisa do Paysandu na temporada e balançou as redes quatro vezes. Com o elenco reduzido e com a Copa Verde possuindo um nível técnico menor, é a oportunidade perfeita para ganhar sequência e mostrar que pode permanecer no clube para a próxima temporada. Ele falou sobre o assunto.
“A maioria dos
jogadores que estão aqui têm a mentalidade de ficar no Paysandu, assim como eu.
Mas não sabemos o que vai acontecer. Vamos conversar. Vou falar com meu
representante. Mas quero ficar, sim. Vamos esperar o fim da Copa Verde para
sentar com a diretoria e ver o melhor. Mas eu quero realizar o sonho dos meus
pais e o meu que é conquistar um título pelo Paysandu, para poder falar que conquistei,
que tive uma boa passagem e deixar uma passagem boa”, finalizou.
O Paysandu estreia na Copa Verde no próximo sábado (29), contra o Humaitá-AC, que venceu o Náutico de Roraima pelo placar de 3 a 0, na noite desta terça-feira (25), em Rio Branco, no Acre. A partida entre as equipes está marcada para acontecer no Estádio Leônidas Sodré de Castro, a Curuzu, em Belém, às 20h, e é válido pela segunda fase.
