Depois que mecânicos da Mercedes foram assaltados na sexta-feira (10), integrantes da equipe suíça Sauber foram vítimas de tentativa de roubo na noite do sábado (11). Ruth Buscombe, engenheira da escuderia, fez uma postagem em sua conta no Twitter na qual descreveu a ameaça. Segunda ela, a van que levava os membros do time foi atingida por um carro nos arredores do autódromo de Interlagos. A intenção era pará-lo e efetuar o assalto.
“Tenha cuidado ao deixar o circuito, mesmo com reforço na segurança. Fomos atingir os por um carro que nos tentou parar, e um outro ia à frente. Apesar do horário incomum (tarde), eles tentaram nos seguir ou foram alertados que uma van já havia passado pelo cordão policial”, escreveu.
A Sauber não quis se pronunciar oficialmente sobre o caso.
Na sexta, uma van que levava oito mecânicos e engenheiros da Mercedes foi abordada por um Volkswagen Polo de cor prata, cujos integrantes renderam o grupo. Os bandidos levaram mochilas, passaportes, relógios e celulares dos componentes da equipe alemã. Foram ainda efetuados disparos.
Um carro que levava representantes da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), que vinha logo atrás, também foi abordado por assaltantes. Porém, conseguiu escapar.
Na ocasião, o piloto inglês Lewis Hamilton que disse no Twitter que casos parecidos “sempre ocorrem” no Brasil. Ele narrou a situação de violência sofrida por seus companheiros de trabalho e ainda disse que os assaltantes apontaram armas na cabeça deles e levaram equipamentos.
O apresentador Tiago Leifert respondeu Hamilton e aproveitou o espaço para lembrar o piloto, em inglês, que a culpa é principalmente das “autoridades” brasileiras.
Some of my team were held up at gun point last night leaving the circuit here in Brazil. Gun shots fired, gun held at ones head. This is so upsetting to hear. Please say a prayer for my guys who are here as professionals today even if shaken.
This happens every single year here. F1 and the teams need to do more, there’s no excuse!
(Com informações da FolhaPress)
