Nesta sexta-feira, Stan Wawrinka convocou uma coletiva de imprensa para falar sobre sua atual situação. O suíço está afastado do circuito desde Wimbledon, quando sofreu uma lesão no joelho, que o levou a passar por uma operação em agosto. Campeão de três Grand Slams, ele revelou que este foi o momento mais difícil de sua carreira e chegou inclusive a pensar em aposentadoria.
Wawrinka frisou a importância do preparador físico Pierre Paganini, que também ajudou Roger Federer em sua recuperação: “Sem a ajuda de Paganini eu não poderia ter voltado a jogar, com certeza teria parado. Cheguei a pensar em me aposentar, mas segui adiante”.
“Ainda que meu joelho não esteja 100%, já estou trabalhando duro para disputar o Aberto da Austrália. É essa a ideia. Faço treinos físicos seis dias por semana, mas o meu nível técnico ainda está um pouco abaixo do normal. No momento, minha prioridade é me recuperar bem da operação no joelho, que está ainda um pouco rígido”, analisou.
O suíço também explicou que vem convivendo com a lesão há mais de um ano. O problema no joelho começou durante o Aberto dos Estados Unidos de 2016, segundo o próprio tenista. “A gota d’água veio neste ano na grama, quando eu tive um desgaste na cartilagem. Me arrependo de ter jogado na grama, pois isso só fez piorar minha situação”, lamentou.
Wawrinka também falou sobre a saída de Magnus Norman de sua equipe e se mostrou chateado com a decisão do sueco. “No momento mais duro de sua carreira, você deveria contar com o apoio das pessoas mais próximas. Sua saída foi uma grande decepção, uma surpresa muito ruim, fiquei em choque. Não tenho pressa em encontrar um substituto. Há vários perfis que me interessam e Paul Annacone é um dos nomes em minha lista e pode ser a solução, pois trabalhamos juntos na temporada de grama”, finalizou.
O post Afastado por lesão, Wawrinka admite ter pensado em aposentadoria apareceu primeiro em Gazeta Esportiva.
Fonte: Gazeta Esportiva