Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, ficou
incomodado na entrevista coletiva após a vitória por 2 a 0 sobre a Inter de
Limeira e disse que não vai mais responder perguntas sobre Endrick.

“Não há uma santa coletiva que não me
perguntam sobre esse grande jogador. Me perguntam todo santo jogo. Ele é nosso
jogador. Por que não me perguntam sobre outros? Todos temos que ser criativos.
Não vou falar mais sobre isso, deixem o garoto em paz”, disse o treinador
do Palmeiras.

O jogador de 16 anos é uma grande promessa do time,
mas nesta temporada ainda não marcou gols, algo que era sua especialidade nas
categorias de base. Ele vem tendo boas atuações e o comandante se disse feliz
com o desempenho do garoto.

Apesar da ‘dura’ nos jornalistas, Abel também
comentou outras situações de sua equipe, que lidera o grupo D e está invicta no
ano.


‘Perdão’ de erros. “Falhamos dois pênaltis,
mas, para mim, o que explica o espirito da nossa equipe é ver um pênalti em que
nosso batedor [Veiga] poderia fazer mais um, mas pegou a bola e passou ao Dudu.
Isso mostra bem o espírito da equipe. Se continuarem com espírito de esforço e
entrega, vou aceitar o erro da maneira que for.”

Tristeza por falta de gols. “Hoje criamos
muitas oportunidades. Fiquei só um pouquinho triste porque merecíamos fazer
mais gols. Mas futebol é isso, é chegar lá e depois fazer. A eficácia é o
elemento mais importante do futebol.”

Jogo aberto. “Acho que foi a primeira vez que,
em casa, demos muitas transições ao nosso adversário. Era um jogo para nós
fazermos mais três ou quatro gols, e o adversário uns dois ou três. Ainda bem
que as equipes têm dois bons goleiros, que fizeram a tarefa deles.”

‘Substituições’ no meio de campo. “Pegamos o
Zé e estamos a fazer dele um Danilo, e pegamos Menino e estamos a fazer dele um
Zé, só que do lado contrário. Nosso plano não muda. Clube sabe do que é
preciso, e sei que estão a fazer todos os esforços porque temos que seguir o
nosso plano.”

Única exclusividade. “Exclusiva só a minha
mulher. Vocês têm, de três em três dias, direito a sentar nessa cadeira e me
perguntar o que precisar, não preciso dar uma [entrevista] exclusiva.”

Saída de Kuscevic: “Sempre foi o nosso quarto
zagueiro, com muita qualidade, sempre respeitou isso. Tinha pedido para sair no
ano anterior, mas disse que naquele momento não podia, que ia ajudar depois.
Gostaria de ter continuado com ele, mas teve a vontade do jogador e clube
também achou que era uma boa oportunidade para vender.”

Mudanças na zaga: “Vamos dar uma oportunidade
agora ao Naves. Henri não fica. Naves é o quarto zagueiro. Tínhamos quatro
zagueiros: Kuscevic, Luan, Gomez e Murilo. Deem uma nota a eles. Agora tem
Naves, Luan, Gomez e Murilo. É igual? São com esses que vamos jogar até o
fim.”

Espírito que quer na equipe: “Há jogadores que
pensam assim: ‘O que posso fazer para me destacar?’. Esse é o espírito egoísta
que não quero que minha equipe tenha. E tem os que dizem: ‘O que preciso fazer
para a minha equipe?’. É o espírito coletivo.”

Homenagem antes e depois da partida: “Dedicar
a vitória o doutor Magliocca, que faz 42 anos [hoje]. Essa vitória é para
ele.”

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