O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, finalmente quebrou o silêncio sobre o processo movido pelo Al-Sadd, do Catar, na FIFA, relacionado ao não cumprimento de um pré-contrato. Em uma coletiva de imprensa realizada após o empate sem gols com o Botafogo em Ribeirão Preto, que garantiu o Palmeiras nas oitavas de final da Copa do Brasil, Abel fez declarações sobre o tema, mas evitou entrar em detalhes.

“Vou fazer uma breve explicação sobre o assunto, esperei até o dia de hoje, porque gosto de falar com vocês olhos nos olhos. Gostaria de dizer o seguinte: minha carreira de treinador é um livro aberto, começou em 2012. Um livro com capítulos de glória, alguns de tristeza e frustração e tem seguramente duas ou três páginas que eu rasgaria, mas infelizmente acho que um livro é genuíno quando todos os ingredientes estão lá dentro”, afirmou o treinador.

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Abel Ferreira reforçou seu compromisso com o Palmeiras, destacando sua chegada ao clube em 2020 e o orgulho de fazer parte da equipe. “Sou dono da minha alma e capitão do meu destino. E quis o capitão do meu destino que eu chegasse no Palmeiras em 2020. E de 2020 até o dia de hoje, eu quero dizer bem alto, para aqueles que não ouviram e se verem as últimas conferências do ano passado, não vou alterar uma vírgula do que disse há seis, sete meses. Sou treinador do Palmeiras e estou treinador do Palmeiras. É bom, um orgulho, e o capitão do meu destino me trouxe ao chiqueiro e ao Palmeiras. Ganhamos, já ganhamos neste ano, e se Deus quiser vamos continuar ganhando com o trabalho de todos no CT. Estou onde quero estar e onde querem que eu esteja”, declarou.


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Quando questionado sobre a assinatura de um contrato com o Al-Sadd, Abel evitou esclarecer a situação: “Vamos ver, não falo mais sobre o assunto. Só há uma verdade, vocês têm que escolher o que querem dizer. Só há uma verdade e uma certeza. Só isso”, desconversou.

EGOÍSMO NA CONCLUSÃO DAS JOGADAS

Sobre o jogo contra o Botafogo, Abel comentou que “não foi difícil, mas foi perigoso” e mencionou a necessidade de corrigir o egoísmo na conclusão das jogadas. O técnico também falou sobre a necessidade de ajustar o time nas próximas partidas devido às ausências de vários titulares que irão servir seleções nacionais e a ida definitiva de Endrick para o Real Madrid.

O processo movido pelo Al-Sadd continua sem muitos detalhes públicos, deixando muitas perguntas em aberto sobre o futuro imediato de Abel Ferreira e os desdobramentos legais que possam surgir.

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