Na recente entrevista que deu ao lado de mais membros da diretoria, o presidente do Clube do Remo falou sobre a montagem do elenco azulino para 2025, em especial para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. Ele foi ao encontro do que comentou o técnico Rodrigo Santana antes de deixar Belém, sobre a necessidade de se ter um grande investimento para contratações, dando como exemplo dificuldades que clubes tradicionais estão tendo este ano. Segundo o treinador, o momento é esse de buscar os reforços necessários e de alto nível.

“Nós temos um planejamento de investir em torno de R$ 3 milhões na nossa folha salarial do Baenão”, afirmou Antônio Carlos Teixeira, que não descartou a vinda de jogadores de peso para reforçarem tanto na parte técnica quanto numa maior visibilidade ao clube. “A gente vai pensar, realmente, em trazer um grande presente, quem sabe, para o Natal do nosso torcedor. Mas vamos procurar sempre buscar o jogador que se adeque. A gente faz uma série de análises, não é só aplicação tática, aplicação dentro do campo, mas com a vida pregressa do cara. Então, a gente tem que fazer essas contratações para a gente errar o mínimo possível”.

Atualmente, o elenco conta com dez jogadores que vieram da base e mais os que já renovaram, casos do goleiro Marcelo Rangel, do zagueiro Rafael Castro, dos meias Pavani e Jaderson e do atacante Ytalo. O volante Paulinho Curuá e o atacante Felipinho têm contratos mais longos, mas devem ser emprestados para outros clubes em 2025, pelo menos para a disputa de campeonatos estaduais. A previsão da diretoria e da comissão técnica é trabalhar com um grupo de pelo menos 35 atletas.


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Teixeira destacou que as contratações serão feitas em comum acordo entre diretoria e comissão técnica, sempre a partir de indicações do departamento de futebol e do treinador. “Toda a contratação, além dessa análise do nosso setor de desempenho, vai passar pelo crivo da diretoria, também. A palavra final vai ser nossa. Mas, basicamente, quem vai trabalhar com esses jogadores é o treinador. Então, o treinador sabe, dentro do esquema que eles pretendem implantar no ano de 2025, quais peças serão necessárias para trazer e compor o elenco”.

E mais…

A necessidade de se ter um elenco mais qualificado para a Segundona do ano que vem pode abrir um leque de observação para o departamento de futebol azulino, em especial para os outros países da América do Sul. Poucos clubes da Série B não possuem jogadores estrangeiros em seus elencos. O Paysandu, por exemplo, conta com quatro, mas já chegou a ter seis. A preocupação azulina é quanto à adaptação desses atletas, mas é um mercado que estaria sendo observado. “Eu acho que todo grande e bom jogador interessa para o clube. O mercado sul-americano tem oferecido algumas coisas boas, mas a gente tem uma preocupação com a adaptação do nosso clima, que demanda certo tempo. E, infelizmente, a gente vai iniciar com competição em cima de competição. Mas, logicamente, não está descartada essa importância”, explicou Antônio Carlos Teixeira.

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O presidente comentou sobre os erros e acertos nas contratações na temporada que passou, lembrando que em 2024 um elenco teve que ser montado quase do zero. “Ninguém está aqui para errar. Quando nós iniciamos a nossa temporada, todo mundo elogiava o nosso plantel. Infelizmente algumas peças não deram liga e tivemos que fazer uma mudança necessária”, disse. “Quando nós iniciamos, não tinha um plantel formado, por isso tivemos que contratar e sempre contratamos jogadores de Série B para jogar C. Porque a gente visava, justamente, o grande objetivo que era o acesso. Tivemos que fazer a mudança e trazer outros jogadores, o que é normal nesse processo”, finalizou.

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