Depois de ter chegado perto de acabar com o jejum de oito jogos sem vencer no campeonato, cedendo o empate ao Oeste-SP, após estar vencendo por 2 a 0, o Paysandu tenta, hoje, a partir das 20h30, na Curuzu, fazer o seu dever de casa diante do Guarani-SP, pela 17ª rodada da Série B do Brasileiro. Será a primeira partida dos bicolores em casa sob o comando do técnico Guilherme Alves, que viu predicados em sua equipe, na apresentação feita em São Paulo, no final de semana.

O treinador espera que o grupo que dirige tenha uma evolução, apoiado pelo incentivo da Fiel, que está sendo conclamada pelo técnico. “A tendência é melhorar”, previu o treinador. “Quero brigar lá em cima (na classificação) e tenho time pra isso”, garantiu Guilherme, que poderá mandar a campo a mesma formação que atuou em Barueri, mesmo tendo Renato Augusto, livre de suspensão à disposição. Willyam, que ocupou a vaga do titular, foi o autor de um dos gols frente ao Oeste, mas sentiu a falta de ritmo de jogo, devido ao longo tempo em que foi deixado de lado pelo ex-técnico do time, Dado Cavalcanti.

O Papão acumula nas últimas oito rodadas da Série B cinco derrotas e dois empates, sendo que dos 21 pontos perdidos, oito foram jogando dentro de seus domínios. Com tantos pontos jogados pelo ralo, a equipe alviazul ocupa, hoje, a 14ª colocação, com 18 pontos. Como fará dois jogos seguidos em casa (o próximo será na sexta-feira (27), contra o Figueirense-SC, também na Curuzu), Guilherme e seus comandados não querem deixar escapar a chance de embalar de vez no campeonato.

“Temos de levantar a cabeça. São dois jogos em casa e não podemos pensar em outro resultado que não seja a vitória”, ressaltou o zagueiro Edimar. “A gente precisava ter uma atitude mais ativa e conseguimos. Agora é tentar voltar a caminhar bem na Série B”, declarou o defensor. Como não houve baixas médicas no jogo em São Paulo – apenas Nando Carandina sentiu pequenas dores, mas nada de grave -, Guilherme conta com a força máxima de sua equipe.


ADVERSÁRIO

O Guarani vem a Belém disposto a arrancar a reabilitação. Em sua última apresentação, jogando no Brinco de Ouro da Princesa, o Bugre acabou caindo diante do Figueirense-SC (3 a 2), perdendo, assim, a chance de figurar, hoje, no G4 do campeonato. O time é o 10º colocado, com 23 pontos, três a menos que o Avaí-SC, último colocado no “pelotão” de frente da disputa.

Willyam quer vaga 

– O volante Willyam admitiu, ontem, que sentiu o condicionamento físico na sua volta ao time do Paysandu na partida de sábado, contra o Oeste.

– Encostado pelo ex-técnico bicolor, Dado Cavalcanti, na coletiva de ontem, o volante prometeu buscar um novo espaço na equipe. “Vou trabalhar para me manter como titular”, anunciou.

Guarani: tem tido êxito fora

Os últimos resultados do Guarani na Série B inverteram uma lógica enraizada no clube em suas apresentações recentes em relação ao fator campo. Enquanto acumulou tropeços antes inimagináveis no Brinco de Ouro, como a derrota por 3 a 2 para o Figueirense-SC, o time conseguiu compensar com um aproveitamento até surpreendente fora de casa, para quem chegou a ficar 11 meses sem vencer como visitante na competição. Dos últimos nove pontos disputados longe de Campinas, o Bugre conquistou sete, com vitórias sobre CSA e Oeste e empate com o Vila Nova.

O retrospecto positivo embala a equipe para buscar a reabilitação, hoje, diante do Paysandu. “Temos tido êxito nos jogos fora de casa, principalmente contra equipes que brigam na parte de cima. Tem sido uma tônica nesta Série B, com os mandantes tendo dificuldade para se impor. Claro que a adversidade contra o Figueirense nos leva a ter uma responsabilidade maior para o jogo com o Paysandu. Temos de saber jogar para voltar com pontos de lá”, declarou o técnico Umberto Louzer.

Com 23 pontos, no 10º lugar, o Bugre tem remotas chances de entrar no G-4 já nesta 16ª rodada. Além de fazer a sua parte, precisa torcer por uma improvável combinação nos demais jogos. Independentemente dos outros resultados, Umberto pede a vitória para o time se aproximar da meta ao fim do primeiro turno: entre 30 e 32 pontos. “O objetivo é ficar nesse grupo da frente”, avisa.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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