A violência nos estádios é algo que preocupa fortemente as autoridades de todo o Brasil. Por esta razão, para evitar confrontos entre torcedores, as forças de segurança pública reforçam o efetivo de agentes em estádios e arenas esportivas em dias de jogos.

Um caso chocante ocorreu na noite da última quarta-feira (10) após a partida entre Grêmio Anápolis e Centro Oeste, válida pela 12ª rodada da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. O goleiro Ramón Souza, do clube de Anápolis, foi atingido na perna por uma bala de borracha disparada por um policial militar.

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Um vídeo registrado por um torcedor que estava no estádio Jonas Duarte flagrou o momento em que o agente de segurança pública dispara o tiro contra o goleiro à queima-roupa.

O momento aconteceu após uma confusão à beira do campo. Em nota, a direção do Grêmio Anápolis repudiou a violência e chamou o acontecimento de “lamentável, ridículo e revoltante”.

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“Após o final da partida contra a equipe do Centro Oeste, nosso goleiro Ramón Souza foi atingido de forma covarde por um tiro de bala de borracha, efetuado por um policial da Companhia de Policiamento Especializado”, diz o comunicado. “Um ato horrível, inacreditável e criminoso de alguém que deveria prezar pela segurança e integridade das pessoas que ali estavam”.

O goleiro foi atendido em campo pelo médico da equipe, em uma UTI móvel, e levado para um hospital. O estado de saúde dele não foi divulgado. O clube disse que entrará com as medidas cabíveis para responsabilizar o policial.

VEJA O VÍDEO!

Um policial acabou de dar um tiro em um atleta do Grêmio Anápolis.

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— Futmais | Menino Fut (@futtmais) July 11, 2024

O Centro Oeste venceu por 2 a 1 e se afastou da zona de rebaixamento. O Grêmio é o penúltimo colocado e está em situação difícil no campeonato. A Polícia Militar informou, também por meio de nota, que foi determinada a abertura de um procedimento administrativo para apurar os fatos com rigor.

A corporação disse que reafirma o seu compromisso com o cumprimento da lei e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros.

Dona do passe do goleiro, a Aparecidense se manifestou por meio das redes sociais. “Este ato brutal e inaceitável atenta contra os princípios fundamentais do esporte, da segurança e da convivência pacífica em nossa sociedade. O futebol, símbolo de paixão e união, foi manchado por um episódio de extrema violência que não pode ser tolerado. Um campo de futebol deve ser um espaço de celebração, competição saudável e respeito mútuo, e não um cenário de agressões e medo”, criticou o clube.

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