Vencer é a palavra de ordem no Baenão. O resultado positivo, amanhã à tarde, no estádio Mangueirão, em Belém, na disputa do primeiro clássico Re-Pa das semifinais da Copa Verde, não apenas encaminhará a equipe a fazer parte da decisão da competição pela segunda vez, como irá devolver o gosto amargo da derrota para o rival nesta temporada. Contudo, o duelo será a chance para que os azulinos apresentem evolução em relação aos encontros passados frente ao Paysandu.

Nos quatro encontros passados entre as agremiações, o Leão vacilou nos principais fundamentos básicos do esporte, algo que costuma ser crucial em campo, especialmente em clássicos. A falta de controle emocional, por exemplo, foi característica remista marcante na partida de estreia deste ano. Com a expulsão de David Batista e Vacaria, a equipe foi presa fácil para os bicolores, que aplicaram 3 a 0, fora o baile.

No segundo confronto, o grande defeito azulino na temporada: a falta de pontaria. Apesar das jogadas criadas, o gol remista saiu em bola parada em bela cobrança de Douglas Packer. Os erros na finalização culminaram com a chegada adversária, que contou com um raro lance de falha de Vinícius para sacramentar o empate.

Nos dois últimos clássicos, além de novos desperdícios e falta de ajuste no setor de criação, os erros bobos de marcação foram determinantes. O buraco a frente da grande área, disponibilizado para que Vinícius Leite só escolhesse o canto, explica as cobranças da torcida na época.

REAÇÃO


O sistema tático ofensivo moldado por Eudes Pedro, de quebra, tem deixado a confiança dos jogadores mais afiada.

O atacante Gustavo Ramos, artilheiro da equipe na temporada, por exemplo, enumerou motivações não apenas no lado individual, mas no coletivo que é o principal trunfo para o Re-Pa deste domingo.

“Acho que nós estamos mais confortáveis em campo. E isso deixa o time leve em campo para procurar fazer o que o Eudes nos passa. Vamos fortes para esse jogo, porque ninguém quer perder e sabemos o quanto é importante para todos nós”, disse o jogador, ao comentar também sobre a possibilidade de se isolar na artilharia ou servir Neto Baiano, caso tenha chance.

“Se tiver oportunidade é lógico que quero marcar, mas dar a assistência para ele seria muito legal também. O que importa é vencer”, completou.

PARA ENTENDER

CLÁSSICOS RE-PA 2019

– Jogos: 4 (2 Parazão/2 Série C)

– Remo: 0V / 2E / 2D

– Paysandu: 2V / 2E / 0D

– Gols marcados

Remo: 2 gols pró/6 sofridos

Paysandu: 6 tentos pró/2 sofridos

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