Hernanes foi apresentado oficialmente pelo São Paulo nesta segunda-feira, em Orlando. Principal reforço do clube para a temporada, o Profeta, que inicia sua terceira passagem pelo clube, foi firme em suas declarações, garantindo que o Tricolor tem obrigação de vencer e voltar a conquistar títulos e categorizando o longo jejum de conquistas como “absurdo”.
“Com certeza, darei minha parcela de contribuição nesse aspecto, pois vencer, para mim, é questão de obrigação, ainda mais vestindo essa camisa muito pesada, muito grande para ficar tanto tempo sem conquistar um título”, disse Hernanes.
Uma das principais críticas da torcida são-paulina era o conformismo dos jogadores que passaram pelo clube recentemente. Protestando por mais vontade, raça, os tricolores agora parecem contar com aquilo que tanto pediam.
“Na verdade, o que eu trago é a inconformidade com essa espera absurda de tempo sem títulos. Esse sentimento que quero transmitir todos os dias, treinando, focado somente nos três pontos. Esse sentimento, com certeza, já é de grande valia. Estar vestindo essa camisa traz uma ilusão de que está tudo bem, mas aqui no São Paulo só está tudo bem se estiver ganhando. Se não estiver ganhando, não está bem. Não podemos relaxar até levantarmos troféus”, prosseguiu.
Ciente da pressão que haverá sobre o time em 2019, principalmente por conta dos grandes reforços trazidos pela diretoria, Hernanes minimizou a situação alegando que a alta expectativa da torcida é um fator positivo e deve estimular o grupo a trabalhar ainda mais para corresponder à altura.
“A pressão tem que existir, não tem como não ter pressão. A pressão é boa. Quando a gente estuda química, a gente aprende que, se muda a pressão, algumas transformações não acontecem. Em um clube como o São Paulo tem que existir pressão, e os jogadores que estão aqui estão acostumados a lidar com pressão. A pressão é normal e vai existir”, disse.
Apesar do pouco tempo junto com o grupo, Hernanes não escondeu seu otimismo para a nova temporada que se inicia. Com a Pré-Libertadores pela frente, o Profeta parece não temer mais um ano frustrante, muito por conta do elenco montado por Raí e companhia.
“Acho que a coisa mais importante é a qualidade do grupo, dos jogadores. Naquele time vencedor que participei havia muita qualidade. Por isso também que estou esperançoso, porque vejo que nós temos qualidade no grupo. E, todas as competições que entrarmos termos condições de brigar pelo título. Isso me conforta. Não tem magia, é preciso de bons jogadores, e nós temos”, concluiu.
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Fonte: Gazeta Esportiva