Quem foi à Curuzu, no último domingo (12), acompanhar o duelo entre Paysandu e Botafogo-PB, sentiu na pele o “sentimento de ser Paysandu”, como o clube vem postando em suas redes sociais. Um dos jogadores que mais possui identificação com o torcedor é o meia-atacante Marcelo Toscano, que falou sobre essa sintonia entre clube e torcedores.
– Sintonia entre atletas e a Fiel transforma Curuzu em alçapão
“A torcida está muito confiante no nosso trabalho. Não é à
toa que eles vêm comparecendo, assim como foi no último jogo. Vimos durante a
semana, o apoio que eles estavam nos dando nas mídias sociais, falando que
iriam lotar e aconteceu. Foi uma festa maravilhosa. Eles mereciam ganhar os
três pontos da gente e foi o que aconteceu. Uma festa linda. Sabemos que em
casa somos fortes e a torcida fundamental para que venha acontecer os
resultados. Podem confiar cada vez mais, pois nossa equipe está muito feliz com
o apoio deles, tanto em casa, quanto fora”, destacou.
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A virada sobre o Botafogo-PB, na vitória pelo placar de 2 a 1, conseguido na reta final do jogo, foi a primeira que a equipe obteve na Série C do Brasileiro e mostrou que o Papão vem adquirindo um bom poder de reação também. Toscano falou sobre essa força do elenco e destacou que só foi possível graças a união que o grupo alviceleste possui.
“A virada mostra a força do nosso elenco. Quem entrou no
segundo tempo, mostrou a força, união e a família que formamos. Nossa equipe
está bem focada nos nossos objetivos. Quando a equipe está fechada, pode ter
certeza que o Paysandu só tem a ganhar. Temos um elenco bem montado, grupo bom
de homens que gostam de trabalhar. O Paysandu, realmente, está com um elenco
muito forte”, enfatizou.
Líder isolado com 21 pontos, melhor ataque (20), uma das melhores defesas (9), seis vitórias, três empates e somente uma derrota, o Paysandu caminha a passos largos para garantir vaga na segunda fase da competição nacional. Um grupo qualificado, que sabe o que quer. O meia-atacante voltou a falar sobre a parceria e a competitividade no Lobo.
“Todos os atletas querem a titularidade, começar a partida
entre os 11. Mas há o respeito aqui dentro do Paysandu. Aqueles que entram, dão
conta do recardo. Os que saem, continuam dando força, trabalhando. Um exemplo é
o Patrick (Brey), que era reserva do João Paulo, que se machucou, e hoje o Brey
está muito bem nas partidas. Por outro lado, vemos o João treinando forte,
alegre, apoiando o parceiro da mesma posição. É uma família e quando se tem
isso, é um ajudando o outro”, comentou.
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Identificação com a Fiel e objetivos:
“Graças a Deus, desde que cheguei, venho recebendo elogios
nas redes. Isso só me motiva a continuar trabalhando, mostrando que o meu
trabalho vem sendo bem feito. Por mais que os gols não saiam, meu trabalho é
reconhecido em campo. Quando você escuta gritarem pelo seu nome, em um estádio
lotado, dá mais motivação para você entrar e fazer um trabalho bem feito e foi
o que aconteceu”, ressaltou.
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“Nossa torcida faz um caldeirão. Ela é fundamental e não tem
como ser ao contrário. Os adversários veem a torcida se inflamar e pressionar.
Com certeza a Fiel faz muita diferença. Quem cair aqui, vai ter trabalho com
eles. É de arrepiar e vem sendo fundamental. Nossa equipe está crescendo com
eles. Sabemos que é uma competição difícil. Se olhar a tabela, os adversários
estão próximos. Eles vão olhar para nós mais diferente ainda do que já olhavam.
Nossa responsabilidade só aumenta. Pés no chão, tranquilidade, cabeça boa, pois
ainda não conseguimos nada. É continuar trabalhando, com humildade, pois tenho
certeza que lá na frente vamos conquistar nossos objetivos”, finalizou.