Embora vá encarnar a figura do visitante, o Paysandu tem pelo menos dois bons motivos para se sentir à vontade, como se estivesse em casa, amanhã, em sua estreia na segunda fase da Copa Verde, enfrentando o Águia, no estádio Zinho Oliveira, em Marabá. Não bastasse a previsível ausência do público local, levando em consideração os últimos jogos do Azulão em seus domínios, o Papão, em contrapartida, ainda deverá contar com o apoio em massa de seus torcedores.

Nem mesmo a arrancada surpreendente do time, que acumula quatro vitórias seguidas na temporada, sendo uma pela Copa Verde e as demais pelo Parazão, deve motivar o torcedor marabaense a tomar de assalto o “alçapão” do Sul do estado. Em cinco jogos que fez em casa, a equipe do técnico João Galvão levou pouco mais de 3 mil pessoas ao estádio, com cerca de 600 torcedores por partida.


A partida deverá ser uma reedição do que ocorreu no jogo de ida entre as equipes, pelo Parazão. O jogo seria em Marabá, mas, a pedido do Águia, acabou transferido para o Mangueirão, que recebeu público de 2.498 torcedores pagantes, quase todos eles bicolores. O cenário, tudo indica, deverá ser o mesmo em Marabá, com os bicolores reinando, absolutos nas arquibancadas do “alçapão” do adversário.

Num comparativo de público entre as equipes na temporada, com o mesmo número de partidas (cinco), a diferença pró Papão é gritante: 35.769 pagantes. Até mesmo o pior público registrado em jogos dos bicolores em Belém – contra o Independente -, que teve público de 3.426 torcedores é capaz, sozinho, de superar a soma total dos marabaense.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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