Menos “intenso” e mais “leve” por ter garantido a vaga da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2018, Tite foi o convidado do programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, na noite desse domingo (9 de abril). E durante a entrevista, o treinador se sentiu à vontade para revelar alguns de seus segredos que ajudam a explicar as oito vitórias seguidas à frente do atual cargo: um recorde. Mas, como não podia deixar de ser, Tite iniciou dividindo os méritos pela boa campanha do Brasil até aqui.

“Eu não sei o que eu fiz. Sei mais o que eu não fiz. Algumas coisas são essenciais, uma delas é a qualidade dos atletas. Sem qualidade não vi técnico nenhum ser bem sucedido ao longo do tempo. Temos uma boa qualidade, jogadores em um momento de amadurecimento, outros já na plenitude da forma, jovens aflorando… Essa mescla toda, com um componente que precisa: a confiança. E o jogo contra o Equador foi um elemento fundamental para que nós pudéssemos resgatar essa confiança”, contou, lembrando a partida que marcou sua estreia no comando, em Quito.

concentrado no clube”, explicou, antes de completar.


“Tecnologia, alguns princípios básicos, ideias. Como vamos sair jogando e começo a puxar vídeos, temos uma compilação de sete, oito vídeos, pressão alta, média, baixa, bolas paradas. Procurei e sei cada local onde o Filipe Luis se posiciona na bola parada, onde o Casemiro se posiciona, ai eu ligava para eles e mandava (o vídeo) depois do jogo. Você faz no teu clube, vamos fazer da mesma forma. E ai tu consegue adiantar um processo, mas é desafiador”.

Também é notório o carinho dos jogadores no trato com Tite. O próprio admite que o clima da Seleção é muito bom e não são poucos os relatos de que tudo era bem diferente quando Dunga estava à frente do grupo. De novo, Tite colocou sua opinião para explicar essa reviravolta nos bastidores.

“Vou te dizer uma coisa: o que mais tenha pesa, talvez, seja minha trajetória profissional. O atleta sabe o que ele (o técnico) fez, eles falam entre eles, comunicam que tipo de trabalho tem, quem é o auxiliar, como os comentaristas são… Eles sabem. (O jogador) não é uma pessoa alienada. Eles buscam. E talvez essa trajetória profissional, eles sabem, tenha gerado essa receptividade”, avaliou Tite, que, como de costume, contou uma de suas histórias particulares que fazem a fama de “pilhado” não o deixar.

“Eu devo dizer para ti que qualquer pessoa que escrevesse um enredo e escrevesse: tu vais ter a oportunidade na Seleção e em São Paulo uma possibilidade de classificação antecipada. Eu acordava três dias depois do jogo com o Paraguai pensando que tinha treino, depois eu acordava e ‘cara, nós estamos classificamos, vou dormir’”, concluiu, aos risos.

(Com informações do FoxSports)

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