Com o fim do período de amistosos na Austrália, o técnico Tite já começa a reconhecer a proximidade da Copa do Mundo da Rússia. Mesmo com toda a sua experiência na beira de campo, o treinador da Seleção Brasileira não nega a ansiedade em relação ao Mundial, mas sabe que é preciso trabalhar essa questão para que não afete todo o trabalho que vem sendo desenvolvido.

“Primeiro tenho que trabalhar a minha ansiedade. Sou muito pilhado. Você fica envolvido, pensando como pode trabalhar melhor a equipe, oportunizar o atleta, mas dando confiança, porque tem atletas que estão entrando pela primeira vez. Para passar uma situação eu preciso estar bem”, disse Tite após o jogo.

Desde que assumiu o comando técnico do time canarinho, em junho do ano passado, Tite esteve à frente da Seleção em 11 partidas, somando dez vitórias e um revés. Vendo sua equipe crescer e cada vez mais consolidada, o treinador não se acomoda e quer ir atrás de cada vez mais informações que possam agregar aos seus jogadores antes de desembarcar na Rússia.


“Estou pensando em construir etapas, inclusive, me construir. Independente de toda a minha experiência, preciso ver jogos, seleções, preciso estar com a adrenalina e observar. Enfrentamos os dois jogos com 3-6-1, jamais havíamos enfrentado adversários com essa formação. Essa superioridade dos rivais no meio-campo é importante, é onde o futebol começa a se construir”, completou o técnico do Brasil.

Embora muitos nomes já estejam praticamente assegurados na convocação para a Copa do Mundo, o técnico Tite tratou de enfatizar que até mesmo jogadores que jamais foram selecionados por ele têm chances de compor o elenco que irá em busca do hexacampeonato mundial. O treinador, inclusive, pediu menos antecedência em sua lista para acompanhar melhor alguns atletas.

“Gostaria que minha convocação fosse uma semana antes dos jogos, porque no Campeonato Brasileiro, quando passa 15 dias, o jogador joga três ou quatro jogos, arrebenta e podia estar convocado. O Luan poderia estar convocado. Só para exemplificar situações que nós tentamos diminuir a margem de injustiça”, finalizou Tite, citando o atacante do Grêmio, que conquistou a medalha de ouro nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.

Fonte: Gazeta Esportiva

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