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Thaísa se torna a primeira brasileira a defender as cores do Milan

A meia Thaísa se tornou a primeira jogadora brasileira a vestir a camisa do Milan, tradicional equipe italiana que iniciou os seus investimentos no futebol feminino nesta temporada. A atleta, que faz parte da última lista de convocação da seleção brasileira, que enfrenta a Inglaterra neste sábado, explicou como se deu a escolha de aceitar o desafio de representar um dos grandes clubes do planeta.

“Meu empresário entrou em contato comigo dizendo que o AC Milan estava montando uma equipe profissional e estava em busca de uma meio de campo experiente para fazer parte do elenco principal, com o intuito de formar uma equipe forte para buscar uma vaga na Liga dos Campeões do ano que vem. Fui convidada para visitar as instalações e conhecer o projeto. Vi que era um projeto sério e decidimos então começar as negociações”, disse em entrevista ao site da CBF.

Thaísa é a primeira jogadora feminina a defender o Milan (Foto: Reprodução)

Após estrear pelo seu novo clube no último final de semana com uma vitória por 3 a 2 sobre a Fiorentina, a meia afirmou já ter percebido o quão desenvolvido está o futebol feminino no país tetra-campeão mundial no masculino.

“São times tradicionais no masculino e não deixam de ser rivais no feminino, isso foi o que eu mais achei legal por aqui. Os clubes, televisão e os torcedores compraram essa ideia e estão apoiando muito. Domingo fiz minha estreia contra a Fiorentina, uma das representantes da Itália na Liga dos Campeões, assim como a Juventus. Foi televisionada pelo principal canal de esporte, achei muito interessante a repercussão que tivemos pós-jogo. Tenho certeza que o apoio dessas grandes potências só tem a agregar para o desenvolvimento do futebol feminino italiano”, avaliou.

Após ter atuado em diferentes países onde o futebol feminino é bastante difundido, como Estados Unidos e Suécia, Thaísa afirma já ter percebido uma grande diferença na maneira como o esporte acontece no país da bota.

“Suécia, Islândia e Estados Unidos são países muito parecidos em seu estilo de jogo. Bola longa e muita força física. Já a Itália tem um estilo mais clássico ao meu ver. Muitas movimentações sem a bola, poucos lançamentos, treino tático quase todos os dias. Praticamente o oposto de todos os lugares que joguei. Então eu tenho certeza que será um ótimo aprendizado, estou ansiosa para esse belo desafio”, completou.

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Fonte: Gazeta Esportiva

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