Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), tomou conhecimento apenas na manhã desta quarta-feira (24), da prisão do ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell. “Por causa do fuso horário, não conseguimos informações oficiais sobre um eventual envolvimento do Ricardo Teixeira no caso. Só soubemos pela imprensa”, disse Michel Assef Filho, advogado de Teixeira, ao jornal O Estado de S.Paulo.

Alguns jornais espanhóis chegaram a noticiar que Ricardo Teixeira estaria preso, o que Michel Assef Filho nega. “Ele está no Brasil”, afirmou.


Ricardo Teixeira foi presidente da CBF de 1989 a 2012 e é ex-membro da direção da Fifa. O brasileiro é um dos 16 ex-dirigentes da entidade acusados de “abuso contínuo do poder” pela Procuradoria Geral dos Estados Unidos desde 2015.

Marco Polo Del Nero, atual presidente da CBF, também é investigado no mesmo processo. Para evitar a prisão, os dois dirigentes evitam sair do Brasil.

No início de 2017, o uruguaio Eugenio Figueiredo, ex-presidente da Conmebol, revelou em delação ao FBI que Teixeira comandava a divisão de propinas no futebol sul-americano. Michel Assef Filho nega as acusações e garante que Teixeira não negocia um acordo de delação. “Não tivemos nenhum contato com a procuradoria dos Estados Unidos”, disse o advogado.

(Com informações da Band)

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