Depois da partida realizada na manhã do último domingo (20), no estádio do Souza, da Tuna Luso Brasileira, técnico Márcio Fernandes esteve analisando o desempenho do Paysandu diante do Tapajós, na vitória por 4 x 3. Embora tenha destacado o bom início de jogo e poder de reação para sair de campo com a vitória, o treinador lamentou novamente os vários erros na defesa que resultaram nos gols sofridos.

“Jogos decisivos são realmente nervosos, você não pode errar. A equipe começou muito bem no jogo, logo de cara fazendo um gol. Isso trouxe um pouco de tranquilidade. Mas cometemos erros individuais que trouxeram o Tapajós para o jogo e não pode acontecer isso. Lamentável que não temos tempo para trabalhar isso, então faz com que tenhamos mais dificuldades para solucionar os defeitos. Mas a equipe teve uma reação boa e valorizar a vitória”, disse.

A equipe do Paysandu foi a única que saiu de campo vencedora dentre todos os participantes que estão na fase de quartas-de-final do Campeonato Paraense. No entanto, mesmo fazendo quatro gols, o time novamente sofre apagão no sistema defensivo e quase deixa a vitória escapar nos minutos finais. Mesmo com 11 gols sofridos nos últimos 3 jogos, o treinador não acredita que o time esteja tendo queda em seu rendimento.

“Lógico que preocupa. Dificilmente levamos 11 gols em três partidas. Mas queda de rendimento não concordo. A equipe jogou bem, tem feito gols, mesmo no jogo com o CSA, em que perdemos por 4 x 1, tivemos duas chances claras. Nosso time busca o gol, agora é claro que precisamos melhorar a parte defensiva. Mas os que tomamos foram erros individuais e isso tudo temos que ponderar e tentar acertar”, opinou Márcio.

Sem ter muito tempo para corrigir as falhas, o Paysandu volta a campo na quarta-feira (23), às 20h, no estádio da Curuzu. Para Márcio Fernandes, a equipe precisa voltar a ter uma solidez em seu sistema defensivo o quanto antes, e se precisar, modificações serão realizadas para que estes vacilos não voltem a acontecer, principalmente pelo momento decisivo em que a equipe se encontra no Parazão. 

“Pode ser um problema emocional. Posso comparar o momento como uma casa assaltada, que depois do rombo, causa insegurança no dono. E isso pode está ocorrendo isso: insegurança dos jogadores que está atrapalhando o rendimento dentro da partida. Pode acontecer, mas não deve! Vamos tentar solucionar o mais rápido possível, para que a gente volte a ter uma defesa sólida. Se tiver que fazer algumas alterações, vamos fazer, mas não temos tantas opções para uma troca”, finalizou.

Read More

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome aqui