O Paysandu venceu o Independente Tucuruí pelo magro placar de 1 a 0, na noite desta quarta-feira (23), no Estádio Rosenão, em Parauapebas, sudeste paraense. Os bicolores fizeram um jogo consistente na defesa e mostraram, em alguns momentos, problemas nas armações das jogadas. Márcio Fernandes avaliou a apresentação do Lobo e comentou sobre os jogadores da base.

“Temos que levar em consideração tudo que teve até chegar a
hora do jogo. Tivemos uma viagem desgastante, de mais de 12 horas. Os jogadores
conseguiram se superar e impor um ritmo muito bom em campo. Isso prova que o
nosso preparo físico está muito bom. Ficamos contentes com o que vimos. Alguns
jogadores entraram bem. Garotos oriundos da base tiveram oportunidades no time
de cima. Isso é importante, para que em um futuro o Paysandu tenha grandes valores”, destacou.

O Paysandu entrou em campo com uma equipe mista. De titulares, em comparação ao clássico Re-Pa, apenas Marcão, Mikael e Robinho. Apesar disso, os bicolores não apresentaram tantas dificuldades no entrosamento. O treinador do Campeão dos Campeões ficou feliz com o que viu e exaltou a força do atual elenco.

“Esse jogo provou que o Paysandu não tem somente 11
jogadores. Temos um grupo qualificado. Claro que tem distância de um para
outro, mas os jogadores fizeram por onde e honraram a camisa do Paysandu.
Mostraram que possuem condições de, quando precisarmos deles, mostrarem um
grande futebol e honrarem essa camisa do Paysandu”, enfatizou.


Apesar do volume do jogo não ter sido tão grande quanto vinha sendo com os titulares, Fernandes aprovou o que viu em campo. Ele elogiou o nível de criação da equipe, mas voltou a bater na tecla de caprichar mais nas conclusões da jogada. Apesar de tudo, ele vê como algo normal em um processo de um elenco que foi montado recentemente.

“A equipe, em um todo, foi bem. Tivemos a infelicidade do
pênalti com o Henan. A equipe se abateu um pouco, mas voltou bem para o segundo
tempo, mostrando qualidade, criando, que é o mais importante. No quesito de
colocar a bola para dentro, do último passe, ainda falta. É normal. Temos que
entender que esse grupo veio do zero. Montamos uma equipe dentro do campeonato
e as peças ainda estão se encaixando. Os jogadores estão se conhecendo. As
vezes sofremos cobranças em cima de um ou outro jogador, que não jogaram tudo o
que podem. Mas nós temos confiança. É importante dar sequência ao trabalho e
saber que estamos no caminho certo”, finalizou.

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