Podemos dizer que o Clube do Remo teve dois tempos de jogo distintos na vitória por 2 a 1 sobre o Tapajós. Na primeira etapa, apesar do gol sofrido aos dois minutos, a equipe dominou as ações, encurralou o adversário e virou a partida. Nos últimos 45 minutos finais, viu o adversário ser melhor e correu riscos de levar o empate. Bonamigo avaliou o desempenho do Leão Azul.

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“A partida foi de alta intensidade na primeira parte. Levamos um gol cedo, fomos surpreendidos em uma transição rápida do Tapajós, mas a equipe manteve a estratégia de atacar em profundidade, o último terço com bolas médias e longas. Sabíamos que eles jogavam em uma linha de três e a bola precisava chegar ao Bruno Alves, ao Brenner e Erick Flores. Conseguimos virar ainda no primeiro tempo um jogo difícil. No segundo tempo nossa intensidade caiu, muito por causa do que apresentamos de volume na primeira etapa. Poderíamos ter feito mais gols. Depois eles cresceram com jogadores mais descansados e com qualidade melhor. O Vinícius teve que trabalhar e nossa defensiva teve que ser bem administrada”, destacou o treinador.

O Remo havia jogada a segunda e terceira rodadas longe de Belém. A primeira em Paragominas e a segunda em Parauapebas. Ao todo, 2.048 km de ida e volta. Bonamigo vê as viagens como fator principal para a queda do rendimento da equipe. Além disso, ele trabalhará melhor a questão da dosagem do volume de jogo da equipe, para evitar os tempos distintos.

“Temos alguns fatores para justificar a queda, como as viagens. Temos viajado muito. O tempo de recuperação é pouco. Jogamos quarta e domingo com a mesma equipe, com leves modificações. É evidente que o adversário cresceu no jogo e isso temos que valorizar. Caímos no segundo tempo e temos que equilibrar mais. Não precisa manter o primeiro tempo com tal volume e tenha uma queda vertiginosa de performance, de organização, para que a gente possa crescer no campeonato, pois nos será exigido isso. Ficamos felizes pela virada, pois tivemos personalidade. No contexto, fomos merecedores da vitória”, enfatizou.

O jogo teve um gol anulado de Erick Flores, que estava, aparentemente, em posição legal. Seria o empate do Leão Azul. Teve também um lance que os azulinos pediram pênalti, após bola tocar na mão do zagueiro do Tapajós, que estava apoiada no chão. Fora isso, confusões e empurrões entre os atletas e poucos cartões. Paulo Bonamigo ficou na onda com a arbitragem.

“Não sou de falar de arbitragem, mas achei que o pênalti que nós tivemos não foi tão pênalti quanto no lance com o Brenner, onde todo o estádio viu. No gol do Erick Flores, foi um lance duvidoso, como foi em Paragominas, com os atletas praticamente na mesma linha. Isso gerou um descontentamento. Sempre procuramos incentivar os árbitros locais para incentivar o trabalho deles, mas existem situações que quando acontecem você se surpreende, pois são lances nítidos, como bola na mão. Hoje interrompeu o Brenner, que parou. Poderia ter finalizado, pois achou que a penalidade seria melhor”, finalizou.

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