O Paysandu passa, a partir de quarta-feira (26), a acumular mais uma competição na temporada. Garantido nas finais do Parazão e Copa Verde, após eliminar o São Raimundo e o Santos-AP, respectivamente, o Papão, agora, quer fazer história na Copa do Brasil. Mas, na Curuzu, o técnico Marcelo Chamusca e os seus jogadores sabem que desbancar o Peixe nos 180 minutos do “mata-mata” não é missão das mais fáceis. Os bicolores admitem que o Peixe é favorito para avançar à próxima etapa do torneio, com a equipe alviazul aparecendo como uma “zebra” no caminho do Alvinegro praiano.
Os bicolores viajam hoje, com destino a São Paulo conscientes de que precisam contar com o fator superação para obter um resultado, no mínimo, satisfatório na partida de ida, na Vila Belmiro. “Vamos enfrentar um adversário que investiu para disputar uma Libertadores. Muitos dos jogadores do Santos são de nível de seleção brasileira. Sabemos da força do Santos jogando na Vila”, afirmou o técnico Chamusca. Entre os atletas, o pensamento é de que o Peixe entrará em campo com a missão de ratificar o seu favoritismo.
“É muito difícil jogar na Vila. O Santos tem uma equipe de alta qualidade, formada por jogadores de seleção”, disse o volante Augusto Recife. Mas, o meio-campista, a exemplo de Chamusca, recomenda que o Papão não vá à Vila Belmiro apenas para assistir ao adversário jogar. “Nós também temos jogadores e não podemos entrar com meto e deixar de jogar até porque em campo são onze contra onze”, prosseguiu Recife. O volante chamou a atenção para o fato de o confronto ser em 180 minutos.
“São dois jogos. Precisamos obter um bom resultado nessa primeira partida e, depois, aqui em Belém, tentar fazer valer o mando de campo e buscar a classificação”, argumentou. Correndo contra o relógio, ontem, o elenco bicolor já se apresentou na Curuzu, mas treino de verdade mesmo só hoje, quando Chamusca começará a montar a formação para a estreia na Copa BR. A viagem da delegação, em princípio, acontece hoje, meio-dia. A preparação da equipe será finalizada na cidade de Santos, mas, hoje pela manhã, Chamusca ainda comanda a única movimentação em Belém.
(Nildo Lima/Diário do Pará)