Dunga não terá Neymar pela terceira vez no sexto jogo das eliminatórias para a Copa do Mundo-2018.
A ausência do atacante, suspenso novamente, desta vez pelo segundo cartão amarelo —antes havia perdido dois jogos por xingar o árbitro Enrique Osses na Copa América de 2015—, forçará o técnico a alterar o esquema tático.
Apesar do empate por 2 a 2 com o Uruguai, nesta sexta (25), o sistema de jogo brasileiro tem surtido bom efeito ofensivamente.
O técnico, como de costume, não confirmou quem estará na vaga de Neymar no ataque. Ele deve manter o mistério até terça (29), quando a seleção visitará o Paraguai em Assunção.
São boas as chances de o time deixar de usar três jogadores habilidosos na linha de frente (Willian pela direita, Neymar centralizado e Douglas Costa na esquerda) e colocar um centroavante fixo, formação que não é usada desde o primeiro tempo no empate com a Argentina, por 1 a 1, em novembro —foram dois jogos sem o camisa 9.
No elenco, as opções são Ricardo Oliveira, do Santos, e Jonas, do Benfica. O santista, artilheiro do último Campeonato Brasileiro, é o favorito, por já ter tido chance como titular com Dunga. Jonas só foi chamado porque Roberto Firmino, do Liverpool, se machucou e foi cortado.
Se Ricardo Oliveira entrar, Willian e Douglas Costa não devem mudar de função, mas perderão o “facilitador”, que é Neymar, responsável por puxar a marcação adversária.
“Acho que esse esquema que o Dunga estava fazendo vinha dando muito certo, nos últimos jogos que tivemos jogamos bem. É uma perda grande não ter o Neymar”, disse Willian.