Que Brasil e Argentina é cercado de polêmicas por conta da intensa rivalidade entre as duas seleções ao longo de toda a história no futebol mundial, isso já não é segredo para ninguém. Entretanto, um jogo que durou apenas cinco minutos por questões sanitárias e que foi cancelado após agentes da Anvisa e da Polícia Federal entrarem em ação para retirar de campo quatro jogadores argentinos que haviam entrado irregularmente no Brasil, tem gerado inúmeros desdobramentos. 

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Brasil e Argentina tem suspensão aceita. CBF pagará multa


A CBF anunciou nesta terça-feira que concretizou o acordo com a AFA (Associação de Futebol Argentino) e a Fifa para cancelar a retomada do duelo entre Brasil e Argentina, interrompido em setembro do ano passado, na arena do Corinthians. A partida era válida pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo e foi suspensa após técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária impedirem a continuidade do evento em razão de infrações ao protocolo de segurança da covid-19 cometidas por jogadores argentinos.

A partida entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias Sul-Americanas, que foi suspensa em 5 de setembro de 2021, não será mais realizada.

AFA e CBF assumiram a multa pela não realização, e ambas as confederações doarão 25% à OMS para o combate ao Covid-19. pic.twitter.com/r36nS02Ejz

— ⚽ (@DoentesPFutebol) August 16, 2022

Com a anulação do clássico sul-americano, a seleção brasileira usará o espaço no calendário para marcar um jogo amistoso. O Brasil tem dois jogos a serem disputados na Data Fifa de setembro, possivelmente nos dias 22 e 27. Apesar de especulações envolvendo seleções como Tunísia e Argélia, os adversários ainda não foram confirmados, mas os amistosos devem ser realizados em solo europeu.

Apesar do acordo com as duas outras organizações envolvidas, a CBF terá de pagar uma multa de 300 mil francos suíços (cerca de R$ 1,6 milhão), e metade do valor será direcionado à Organização Mundial de Saúde (OMS). A AFA, por sua vez, pagará metade do valor, pouco mais de R$ 800 mil. A CBF até pretendia realizar o jogo na Europa, mas mudou de ideia diante do pedido da comissão técnica da seleção brasileira, encabeçada por Tite, com apoio do coordenador de seleções, Juninho Paulista. 

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