A derrota do Brasil para a Colômbia na última quinta-feira (16), na 5ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026, não apenas marcou um revés no placar, mas também expôs desafios defensivos significativos sob o comando do técnico Fernando Diniz.

Com os gols de Luis Díaz, a Seleção Brasileira já acumula 6 gols sofridos em apenas 5 jogos, um índice alarmante em comparação com a última Eliminatória com Tite, quando o Brasil concedeu 5 gols aos adversários em 17 partidas.

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Antes do confronto com a Colômbia, a defesa brasileira havia sido vazada na derrota por 2 a 0 para o Uruguai, no empate em 1 a 1 com a Venezuela e até na vitória por 5 a 1 sobre a Bolívia. Fato que evidencia não apenas uma fragilidade defensiva, mas também sinaliza uma mudança no estilo de jogo.

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O trabalho defensivo robusto de Tite, evidenciado pelos números de minutos sem sofrer gols (306), contrasta com a média de um gol a cada 90 minutos sob o comando de Diniz, de acordo com o Sofascore. Além disso, a queda na média de chutes ao gol para marcar é notável, passando de 20,4 com Tite para apenas 4,5 no atual ciclo.

Com esse resultado, o Brasil desceu para a 5ª posição nas Eliminatórias. O desafio agora para Diniz é corrigir as vulnerabilidades defensivas antes do próximo confronto contra a Argentina, marcado para a próxima terça-feira (21), no Maracanã.

SEQUÊNCIA DE DERROTAS

Em caso de revés diante do atuais campeões mundiais, a Seleção enfrenta situação não vista desde 2001, com desafios que vão além do comando de Fernando Diniz.

Na verdade, o Brasil se vê à beira de uma marca negativa não vivenciada desde 2001. Naquela ocasião, a Canarinho perdeu quatro jogos seguidos, sob o comando de Emerson Leão e Luiz Felipe Scolari, nas Copas das Confederações e América.

No ano de 2023, a Seleção Brasileira já acumula quatro derrotas em oito jogos, um cenário não observado desde 2003, quando disputou 17 partidas. Importante notar que essa situação não pode ser atribuída exclusivamente ao atual treinador, uma vez que duas das derrotas ocorreram sob o comando de Ramon Menezes, em amistosos contra Marrocos e Senegal.

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