A delegação do São Francisco embarcou hoje, após o almoço, rumo à cidade de Cametá, onde o time encara, amanhã, o time homônimo da casa, na grande final da Série B do Campeonato Paraense. O Leão Santareno entra em campo, às 15h, em desvantagem, visto que no jogo de ida caiu, por 1 a 0, no estádio Francisco Vasques. Para chegar ao título, o time comandado pelo técnico Samuel Cândido precisa vencer os donos da casa por diferença de dois ou mais gols para levantar, de forma direta, a taça de campeão. Vitória por diferença de um gol de vantagem leva a decisão para os tiros livres da marca do pênalti.

A desvantagem, no entanto, parece não atordoar Cândido, que tem se mostrado, desde o final do jogo de ida, tranquilo e confiante na volta por cima de seu time na partida de volta. Nas entrevistas pós-jogo, ele ressaltou que o São Francisco teve, na reta final da partida, a chance de chegar ao empate, o que não aconteceu em razão do pênalti desperdiçado pelo zagueiro Wanderlan. “Isso mostra o quanto o jogo foi equilibrado”, declarou, na oportunidade. “A decisão acontece em quatro tempos de 45 minutos cada um. O Cametá conseguiu vencer nos dois primeiros, assim como podemos vencer nos dois restantes”, apontou.

Cândido, a exemplo de Rodrigo Reis, treinador do adversário, em princípio, não deve alterar a formação de seu time, mas, pela necessidade que tem de vencer, o grupo deve ser ao menos mais ousado ofensivamente no Parque do Bacurau, para chegar ao seu segundo título da competição. A primeira vez em que levantou o “caneco” foi em 1997. Apesar de já estar garantido na Primeira Divisão de 2023, a motivação do grupo santareno para a final de amanhã é, segundo Cândido, “muito elevada”, independente de o time já ter alcançado o seu primeiro objetivo na competição.


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