O Clube do Remo, mais uma vez, deixou a chance de entrar no G-8 da Série C do Campeonato Brasileiro. O Leão acabou derrotado por 1 a 0 pelo Figueirense e segue com 19 pontos, na 10ª colocação.

A equipe remista foi dominada pelo Furacão do Estreito até sofrer o gol, aos 20 minutos do primeiro tempo. Após isso, os azulinos mudaram a postura, pressionaram, tiveram volume, mas não conseguiram o empate.

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O técnico Rodrigo Santana demonstrou muita irritação com o resultado devido à postura da equipe e dos diversos erros cometidos. Ele não poupou críticas ao elenco.


“Nosso nível de atenção, concentração, precisam melhorar. Essas falhas que estamos tendo fora de casa, como esperar o adversário sair na frente do placar para entrarmos no jogo, isso me chateia bastante. Não é a primeira vez que acontece isso. No intervalo, falamos forte e voltamos com outra atitude, mas falta mais atitude, chamar a responsabilidade, não aceitar a pressão do adversário, apesar de ter sido pouca, já que foi no início do jogo. Tivemos chances de marcar antes de sofrermos o gol, mas não concluímos em gol. Em um erro individual, o Figueira foi feliz. Às vezes nos falta acreditar mais, em um toque a mais, em uma bola no ‘segundo pau’. Ser um pouco mais maduro para jogar fora de casa”, comentou.



Após 15 rodadas, o Remo chega à oitava derrota contra seis vitórias e um empate, com 17 gols marcados e 22 sofridos. Certamente, o desempenho defensivo acaba prejudicando bastante a equipe.

Aliado a isso, também há a questão do ataque não ser tão letal. Uma mistura de fatores que hoje deixa os azulinos em situação delicada na busca pela classificação ao quadrangular final.

“Falta poder de decisão para nós. Acredito que estamos tendo volume, mas falta acreditarmos nos lances. Parece que às vezes precisamos sofrer um gol para acordar. Estamos batendo na tecla. Erros bobos, erros simples, erros técnicos, às vezes em um domínio, em passe, isso vai dando confiança ao adversário. Precisamos entrar no jogo com mais atenção, mais concentração. Mais um jogo em que tínhamos a possibilidade de entrar no G-8 e deixamos escapar. Acabamos errando para nós mesmos e os adversários estão sabendo explorar nossos erros. Já nós não conseguimos explorar os erros deles”, finalizou.



Edição: Antônio Santos


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