O torcedor do Clube do Remo só pensa em uma coisa: o jogo do próximo domingo (29) contra o São Bernardo, que pode garantir o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro em 2025.
Sendo assim, o Leão Azul pode conquistar o objetivo com uma rodada de antecedência, graças ao gol de Pavani marcado nos acréscimos da partida contra o Volta Redonda, garantindo um ponto crucial aos azulinos.
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Apesar do bom resultado fora de casa, o técnico Rodrigo Santana se mostrou insatisfeito com o que a equipe apresentou em campo, principalmente na primeira etapa, quando sofreu um gol no último lance.
“Procuramos ter um time com mais técnica, porque sabíamos que teríamos uma pressão muito alta do Volta Redonda. Se viéssemos com jogadores que apenas defendem, a pressão seria maior. Entramos muito mornos no primeiro tempo, não tivemos a posse de bola, não fizemos o que treinamos, não tivemos amplitude para trabalhar a bola, a paciência que tivemos em casa. Isso fez o adversário crescer. Tiveram volume de jogo. Acredito que o Marcelo Rangel não foi tão exigido, mas infelizmente acabamos tomando um gol no primeiro tempo”, destacou.
“No intervalo, corrigimos o que tínhamos que corrigir, cobramos mais atitude, trouxemos eles (jogadores) para dentro do campeonato novamente, porque não é possível em um jogo tão importante entrarmos lentos, tomando poucas atitudes boas, muita ligação direta. Fiquei muito chateado, não apenas com o resultado de ir para o intervalo perdendo, mas também a forma que estávamos perdendo. Acho que o segundo tempo foi mais a atitude que mudou, onde conseguimos ganhar mais confiança, ter um pouquinho mais da bola. Fico feliz pelo resultado, mas chateado pelo desempenho”, ressaltou.
O ponto conquistado mantém o Remo na segunda colocação do Grupo B, agora com 6 pontos conquistados, o mesmo número do Volta Redonda, que leva vantagem nos critérios de desempate.
A equipe do São Bernardo aparece em terceiro com 5 pontos e o Botafogo-PB é o lanterna com apenas dois pontos. Com um confronto direito contra o Bernô, o Leão pode subir com uma simples vitória.
“Tenho que comemorar esse ponto que é muito importante, diferentemente de São Bernardo, que tínhamos o resultado nas mãos e chegamos no vestiário pensando que deixamos de vencer. Hoje foi ao contrário. Estivemos a partida inteira atrás do resultado, conseguimos um empate que teve sabor de vitória. Acho que se tivéssemos um pouquinho mais de tempo poderíamos até virar, mas isso não pode acontecer dentro de casa, sei que não vai acontecer diante do nosso torcedor, mas foi um jogo que ficamos muito abaixo das expectativas”, ponderou.
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Matheus Anjos:
“Temos algumas peças com características diferentes, que vamos usar no momento certo. Quando vermos que o jogador está com confiança, onde o jogo pede, e no momento em que eu via que a bola estava chegando na área e precisava de mais homens ali, eu não optei pela saída do Ytalo, optei pela manutenção dele, juntamente com o Ribamar, para a área ficar mais pesada, e ter o Matheus Anjos, que tem uma qualidade de passe, de construção e bola parada maior, porque o nosso time ficou mais ofensivo. Fomos praticamente para o tudo ou nada. O Matheus foi muito feliz, me deu essa qualidade que eu precisava dentro do jogo, era um jogo que pedia essas características. Ele entrou em um momento bom, em um momento certo, foi fundamental nesse embate, sofreu o pênalti, construiu, deixou companheiros em situação boa, tem uma boa bola parada. Eu fico muito feliz com ele, porque, às vezes, o jogador não vem jogando e pensa que a comissão não confia. Não é isso. Entendemos que cada jogo desenha um jogador.”