Assunção 05 03 2020 Ronaldinho deu uma declaração investigativa à Unidade Tributária do Crime Organizado O jogador brasileiro, Ronaldinho, apareceu hoje diante da unidade tributária do crime organizado diante das agentes fiscais Alicia Sapriza, Federico Delfino, Manuel Doldan, no âmbito da investigação de documentos emitidos em seu nome.Nesse sentido, Ronaldo de Assis Moreira, conhecido como "Ronaldinho" e seu irmão Roberto, compareceram nesta manhã diante da Unidade Especializada contra o Crime Organizado da Promotoria. Da mesma forma, o cidadão brasileiro identificado como Wilmondes Sousa Lira (45), que foi preso ontem à noite após a busca policial e policial.Após a abertura do caso, a busca foi realizada. A delegação fiscal e policial fez uma operação na noite de quarta-feira na suíte onde “Ronaldinho” está hospedado no Yacht Resort Hotel e no Paraguai Golf Club. Os participantes puderam apreender vários documentos, como carteiras de identidade. e passaportes paraguaios com os nomes de Ronaldo de Assis Moreira e seu irmão Roberto.foto MP Paraguaio

A polícia paraguaia prendeu preventivamente na noite desta sexta-feira (6) Ronaldinho Gaúcho, 39, e seu irmão Roberto de Assis, 49, após ordem da Procuradoria-Geral do país.

A prisão preventiva no Paraguai é medida utilizada quando se acredita na existência do risco de fuga da pessoa investigada. Ela pode durar até 48 horas, prazo máximo para que o detido seja submetido a um juiz ou que a detenção seja revogada.

O ex-jogador e o irmão foram levados por agentes para a Agrupácion Especializada da Policia Nacional, em Assunção. Eles estavam hospedados no hotel Sheraton. O local é improvisado, normalmente utilizado para deter pessoas ligadas a grupos criminosos e narcotraficantes.


Procurado pela reportagem, o advogado dos irmãos Assis, Sérgio Queiroz, não se manifestou até a publicação deste texto.

Nesta tarde, a Justiça paraguaia não aceitou a posição do Ministério Público de não levar adiante uma investigação sobre a dupla, que entrou no país com documentos de identificação falsos na última quarta-feira (4) para uma série de eventos.

Após mais de seis horas de audiência com os brasileiros nesta sexta (6), foi determinado que o caso fosse para a procuradora-geral do Estado, Sandra Quiñónez, que poderá manter ou rever a decisão inicial da Promotoria em até dez dias.

O instrumento jurídico “critério de oportunidade”, presente no código penal paraguaio, havia sido usado pelo Ministério Público como embasamento para livrá-los do processo penal.

Na quinta-feira (5), o promotor Frederico Delfino declarou que os brasileiros admitiram o delito, mas estariam livres de uma punição porque teriam sido “enganados em sua boa-fé”.

A possibilidade de prescindir da ação penal costuma ser adotada em casos de crimes financeiros, quando o autor admite o delito, mas não possui antecedentes criminais no país e colabora com a investigação. O juiz do caso, Mirko Valinotti, discordou de que esse critério pudesse ser utilizado no momento.

Como não foram adotadas medidas cautelares, não havia impedimento legal para que Ronaldinho e Assis deixem o país. Após saírem da audiência com a Justiça, eles voltaram para o hotel, onde foram detidos.

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