Longe da Seleção Brasileira desde março, Rodrygo retorna com outro olhar. O atacante de 24 anos afirma que o tempo afastado serviu para amadurecer e refletir sobre sua trajetória. Agora, diz estar pronto para mostrar sua “melhor versão” com a Amarelinha.

“Foi um longo tempo. Parecia uma eternidade estar longe da Seleção. Foi difícil, passei por muitas coisas. Foi bom para refletir, esfriar a cabeça, botar a cabeça no lugar. Me sinto bem e pronto para entregar o meu melhor, a minha melhor versão”, afirmou, em entrevista coletiva nesta terça-feira (7).

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O reencontro com Carlo Ancelotti é outro ponto que motiva o jogador. Sob o comando do italiano no Real Madrid, Rodrygo conquistou títulos importantes e ganhou espaço entre os protagonistas do clube. Agora, volta a trabalhar com o técnico, desta vez no ambiente da Seleção.

“É um prazer estar com o Ancelotti, que é quem me ajudou muito, deu um up na minha carreira. Nas mãos dele, eu evoluí de nível. Foi um prazer encontrar com ele, falar o quanto é bom estar aqui, falar que é sempre assim e por isso que eu gosto tanto de vir. Foi um longo período, mas agora estou bem e espero ajudar com o meu melhor”, celebrou.




“Quando você está em campo, olha para fora e vê o Ancelotti, tem um peso diferente. Até para os adversários, o pessoal respeita um pouco mais, passa uma credibilidade maior. Eu vou sempre rasgar elogios, é um cara que me fez crescer”, completou o atacante.

Com 33 partidas e sete gols pela Seleção desde a estreia em 2019, Rodrygo sabe que ainda precisa provar seu valor. Mesmo consolidado no Real Madrid, ele evita falar em vaga garantida na Copa de 2026 e reforça o desejo de continuar evoluindo.

“Não estou com um pezinho lá. Ninguém tem lugar garantido e eu tenho que mostrar muito ainda, principalmente por confiar no meu potencial. Me cobro para estar cada vez melhor na Seleção”, afirmou.



“Claro que tem a trajetória com o Ancelotti, mas ele deixou claro que ninguém tem lugar garantido. É preciso jogar e estar bem no clube para seguir na Seleção e chegar na Copa do Mundo”, acrescentou.

Rodrygo deve voltar a vestir a camisa da Seleção nos amistosos contra Coreia do Sul e Japão. Para ele, no entanto, esses compromissos têm peso de competição oficial.

“De amistoso, não tem nada. Desde que começaram as Eliminatórias, todos os jogos já são como se estivéssemos na Copa do Mundo. Falo por mim, mas é o pensamento de todos os jogadores. Sabemos o quanto é difícil estar na Copa, quantos jogadores bons existem, e o pensamento é de dar o melhor todos os dias. Há muitos jogadores bons nessa geração e o pensamento de todos é chegar no melhor nível”, concluiu.



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