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Renato não acredita na reversão da suspensão de Kannemann

A coletiva do técnico Renato Portaluppi após a partida deste domingo contra o Atlético-GO teve pouco foco no jogo que havia acabado de terminar, mas bastante perguntas no duelo de quarta-feira pela Libertadores. O treinador gremista falou sobre ações da diretoria na Conmebol e a arbitragem.

Sobre a tentativa gremista de tentar reverter o cartão amarelo recebido pelo zagueiro Walter Kannemann, o técnico Renato se mostrou cético. “Sinceramente, eu não acredito muito não (reversão do cartão), mas eu acho que as imagens que estão aí provam tudo, né. Vamos aguardar. A gente não tem que ficar trabalhando em cima do problema, temos que trabalhar a partir da resposta que vamos ter. Temos que ter o plano B. Se acontecer, ótimo. Se não acontecer, o time do Grêmio está muito bem obrigado”, afirmou.

O treinador comentou que ficou irritado porque a arbitragem não utilizou a tecnologia, mas ressaltou que é necessário esquecer isso e buscar o título na quarta-feira. “O que mais me irritou no jogo de quarta-feira foi que o árbitro não usou o vídeo, mas o presidente, junto do André, já tiveram no Paraguai e tiveram reuniões. Ninguém quer que o Grêmio seja beneficiado. A gente quer a coisa justa. Por exemplo, o cartão do Kannemann não devia ter tomado, o pênalti legítimo no Jael, para quê a tecnologia, então? É isso que o Grêmio foi conversar com o presidente da Conmebol. Acho que tudo que a diretoria poderia ter feito, eles fizeram, agora temos que esquecer a arbitragem. Temos que chegar na Argentina e jogar futebol, como sempre fizemos e tentar buscar o título”, observou.

O empate dos reservas gremistas em 1 a 1 com o Atlético-GO, na Arena, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, teve gol de um garoto da base. O atacante Lucas Poletto, que entrou no segundo tempo, deixou o dele no confronto. “O professor Renato dá muito confiança para gente. Ele tem pedido para ter personalidade. Então, quando a gente entra no campo é fazer o que o professor Renato pede, não ter medo de arriscar. É um chance. Como ele fala sempre, cinco, dez ou 45 minutos, a gente tem que aproveitar a chance. O meu papel é entrar dentro de campo e fazer o meu melhor”, disse o jovem, que balançou as redes pela primeira vez como profissional.

Fonte: Gazeta Esportiva

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