Nas sete partidas realizadas pelo Clube do Remo nesta edição de Campeonato Paraense, seis foram no gramado do estádio Mangueirão, em Belém. O retrospecto do time no Olímpico Estadual é positivo, com quatro vitórias, um empate e uma derrota. A campanha no local tem feito com que os azulinos estejam, desde o início do certame até o momento, na zona de classificação. Contudo, nada substitui o ânimo e a comodidade do estádio Baenão, casa oficial do Leão.
Reaberto oficialmente no último dia 1º de março em duelo contra o Carajás, em jogo duro que encerrou em 2 a 1 para o Remo, os estreantes frisaram em diversos momentos que jogar no alçapão azulino tem um gosto especial. O volante Djalma, que está há duas temporadas no Evandro Almeida foi um deles, já que, diante do Pica-Pau, o meia marcou a sua primeira partida no Baenão e com direito a ser um dos destaques do compromisso.
Frente ao Independente, amanhã à tarde, a partir das 15h30, o jogador explicou os motivos da preferência pelo lar remista. “Eu particularmente gosto de jogar mais no Baenão. Fiz a minha primeira partida, contra o Carajás, no Baenão. Já queria vir muito para o banco contra o Atlético-AC ou Luverdense-MT. A torcida fica mais próxima. Para mim é melhor jogar no Baenão do que no Mangueirão”, contou.
Além de poder atuar no seu quintal, o jogador ainda frisou o fato do time poder engatar uma sequência de jogos reprisando uma base do time que tem atuado como titular. Isso porque, contra o Galo Elétrico, a comissão deve realizar mudanças pontuais na sua onzena. “Creio que todos os times que estejam há três, quatro jogos com a mesma formação, ganham mais entrosamento pelo fato que a gente começa a se conhecer mais. Creio que a gente ganha muito mais no decorrer do campeonato”, comparou o volante.
No entanto, Djalma reforçou o respeito diante do adversário desta rodada, ao pontuar que o duelo será difícil. “Sempre foi uma equipe muito difícil, que sempre trouxe sérios problemas para a gente. Mas vamos jogar em casa e sabemos da nossa força. Temos que ganhar para classificar. Vamos respeitar muito, mas temos que fazer valer o mando de campo”, ponderou.
Estratégia é a mesma do Re-Pa
Para o compromisso de amanhã contra o Independente, a comissão técnica do Remo, a exemplo do clássico Re-Pa, tem trancado a sete chaves toda informação referente à montagem e estratégia para o embate. Hoje pela manhã, o último treinamento de preparação será fechado. Acontece que a composição do time não deve fugir daquela que enfrentou e bateu de frente com o Paysandu no dia 8 passado, ocasião em que a partida encerrou em 1 a 1, no Mangueirão.
A única ausência confirmada fica por conta do meia Lailson, que foi expulso ao receber o cartão vermelho direto, na rodada anterior. Dessa maneira, para a função, o volante Charles, que está disponível após cumprir suspensão, será o seu substituto.
Com o retorno de Charles, o time deve dar continuidade ao sistema com três volantes, ao lado de Djalma e Xaves, que tiveram bom rendimento juntos. A escolha também é uma oportunidade para que o meia Eduardo Ramos se posicione de forma mais avançada, próximo ao centroavante Jackson. Charles, que não comentou sobre escalação, deixou claro a vontade de voltar a jogar. “Estou trabalhando forte durante a semana para deixar essa dúvida boa na cabeça do técnico Mazola Júnior”, disse.
PROVÁVEL ESCALAÇÃO
Vinícius; Nininho, Mimica, Fredson e Rafael Jansen; Xaves, Djalma, Charles, Lukinha e Eduardo Ramos; Jackson
