Atualmente, a intolerância política tem se intensificado tanto no Brasil quanto no mundo, afetando as interações sociais e até as dinâmicas profissionais.
Opiniões divergentes, que deveriam ser pontos de debate saudável, transformaram-se em barreiras, gerando polarizações cada vez mais profundas.
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Assim como no cotidiano de empresas e outros setores, a política se infiltra nos bastidores do futebol, onde a discussão ideológica afeta até mesmo a relação entre torcida, clube e profissionais.
Um exemplo disso é o caso do técnico Rodrigo Santana, que ao assumir o comando do Remo, foi alvo de críticas não por sua competência ou histórico como treinador, mas por posições políticas.
“Da minha vida particular, quase não costumo falar. Falo da minha vida profissional, do meu trabalho, mas como respeito a profissão de vocês e tenho muitos amigos jornalistas, vou falar agora. Aquela foto foi feita muito antes das eleições (de 2022) e confesso que me arrependi de ter postado aquilo. Deram um print e isso me prejudicou muito. Sou muito brasileiro, amo o nosso povo e respeito a opinião de todos. Independente de quem estiver no poder, vou estar torcendo pelo país, pelo nosso povo. Sigo a vida procurando sempre ser melhor, mas admito que aquilo prejudicou bastante a minha carreira e sou maduro o suficiente para enfrentar isso. Volto a dizer que me arrependi demais, não esperava que seria dessa forma, mas em respeito a vocês”, explicou na coletiva de apresentação à época.
RODRIGO E UM NOVO REMO
Com Rodrigo Santana, o Clube do Remo não só deixou a zona de rebaixamento na época, como se classificou para o quadrangular final e garantiu o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro com uma rodada de antecedência.
Sob o comando do novo treinador, o Leão disputou 17 jogos, venceu 9, empatou 4 e perdeu 4. Neste período, a equipe marcou 23 gols e sofreu 16, saindo da zona de rebaixamento para o acesso. O aproveitamento do treinador foi de 60,78%.
O desempenho e as conquistas dentro das quatro linhas é o que define o sucesso de um treinador e sua relação com o clube e a torcida. Na é à toa que o Leão já começa a se mexer para renovar com o técnico para a temporada 2025, visando Campeonato Paraense, Copa Verde, Copa do Brasil e Série B.
Rodrigo Santana, assim como qualquer outro profissional, será julgado pela capacidade de liderar a equipe rumo às vitórias, deixando claro que, no futebol, o principal critério sempre será a competência e os resultados alcançados.
