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Remo está quase todo disponível para final

Se na primeira partida da final do Campeonato Paraense 2017, o Clube do Remo entrou em campo desfalcado de peças importantes, para o segundo e decisivo jogo contra o Paysandu, o Leão deve ter sua força máxima. Por enquanto, somente o zagueiro Henrique, com um Edema na coxa, segue como dúvida para o clássico.

Com praticamente todas as peças à disposição, o técnico Josué Teixeira poderá armar a equipe da melhor formar para ir em busca da vitória diante do rival e, consequentemente, do título estadual. Com o retorno, especialmente de Flamel e Marquinhos, para compor o meio de campo, o Leão ganha mais experiência e toque de bola. “Eles fazem uma diferença bastante grande para a gente. Quem tem a ganhar com isso é o professor Josué, que ganha a opção. E quem ele escolher, vai se doar ao máximo para fazer um bom jogo”, comenta o atacante Jayme.

Já o zagueiro Igor João, destaca que o retorno destes jogadores vai trazer ao grupo, sobretudo mais tranquilidade e experiência. “São jogadores importantes, não que os outros não sejam. Também são importantes. Mas eles vinham jogando e são experientes, e o nosso time precisa disso. Tenho certeza que o professor vai montar a melhor equipe para a gente conseguir o título”, planeja.

AZULINOS VOLTAM A SER OPERÁRIOS

No início da temporada, o técnico Josué Teixeira e alguns jogadores do elenco utilizaram a expressão “time de operários”. Agora, para a decisão, parece que os atletas retomaram este pensamento. Uma prova disso é que muitos jogadores estão se “sacrificando” em campo, tendo de atuar de forma improvisada. Um deles foi o zagueiro Zé Antônio, que no clássico do último domingo entrou como volante. “O trabalho vem sendo feito em cima disso e eu venho trabalhando forte também, para que o professor possa contar comigo em qualquer posição”, diz.

O defensor comenta ainda que este espírito operário foi recuperado pela equipe nas semifinais, após a vitória diante do Independente. “Vamos trabalhar em cima daquela superação e o professor tem colocado isso na nossa cabeça”, conta. “E cada um tem se colocado no lugar. Não podíamos deixar cair o que fizemos no início do campeonato e em uma decisão como essa, tem de ser assim”, avalia.

POLIVALENTE

Outro atleta que vem sendo polivalente e, consequentemente operário, é o atacante Jayme. Nas últimas partidas, ele jogou de meia e até de lateral-direito. “O nosso time é operário, como chamamos aqui. Todo mundo se dedicando. Não tem de ser diferente”, destaca.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)

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