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Remo está com um olho no técnico e outro nos cortes

Asemana que inicia no Clube do Remo tem duas frentes: a continuidade no processo de saída de jogadores do elenco de 2023 e a busca pela autorização do Conselho Deliberativo para a renovação de contrato do técnico Ricardo Catalá. Ao todo, oito jogadores já deixaram o Baenão e dificilmente voltarão para 2024. São eles: o zagueiro Ícaro; o lateral-direito Lucas Marques; os volantes Matheus Galdezani, Richard Franco e Claudinei; o meia Rodriguinho; e os atacantes Fabinho e Jean Silva. Outros devem seguir o mesmo caminho nos próximos dias. Já a permanência do treinador depende de uma autorização do Conselho Deliberativo, que ainda está em análise.

Nenhum dos atletas que não permanecerão chegaram a ser confirmados oficialmente pelo clube, mesmo com alguns deles tendo os distratos publicados no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e outros se despedindo pelas redes sociais. Quanto ao treinador, Catalá seria um consenso entre situação e oposição. Na semana passada o presidente Fábio Bentes deixou claro a vontade de poder renovar com o comandante azulino o quanto antes.

“Existem situações que podem adiantar as eleições, mas não podemos atropelar o estatuto. O estatuto prevê um prazo mínimo entre a divulgação do edital e as eleições. Se isso não for feito, o processo pode ser impugnado. Sei que o planejamento pode ser atrapalhado, mas existem coisas que podem ser antecipadas. A permanência do Catalá, por exemplo, é algo aprovado pelos pré-candidatos. Então, eu entrei com um pedido no Condel para que o órgão possa aprovar a assinatura de um contrato com ele para o ano que vem”.

 











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SEU BONECO

Coordenador de Futebol do Clube do Remo, Agnaldo de Jesus conhece como poucos o Leão Azul por ter sido atleta, treinador e dirigente. Ele deixou claro que manteve boas relações com os dois técnicos que passaram pelo Baenão em 2023 e que buscou cooperar da forma como podia. “A minha parte era a de estar entre diretoria e comissão técnica. Eu tinha uma proximidade muito grande com o (Marcelo) Cabo. O (Ricardo) Catalá é um cara mais fechado, mas comigo sempre foi muito receptivo”.

Mesmo defendendo o que ele considera um crescimento estrutural do clube, o Seu Boneco reconhece que a parte técnica ficou devendo demais e que a torcida tem razão em estar na bronca com a desclassificação ainda na primeira fase da Terceirona. “Eu sei o que é o Remo. Eu conheço o clube antes, durante e depois e hoje vejo a evolução do clube. Eu peguei uma época em que não ganhei dinheiro, não. Ficava três, quatro meses sem receber. Eu lutava pelos atletas. Mas, hoje o Remo tem credibilidade. Quando alguém recebe uma proposta ele sabe que o clube paga em dia”, disse. “O torcedor tem razão em estar chateado e eu também estou chateado, pois sou acostumado a ser campeão. Infelizmente, às vezes as coisas não acontecem como a gente quer”.

Com a proximidade do processo eleitoral, que está marcado para o dia 11 de novembro, Agnaldo deixou claro que não tomará partido, assim como fez em ocasiões anteriores. De acordo com ele, algo importante para se manter neutro e poder sempre ajudar o clube. “Não me envolvo em eleições. O Remo é maior que qualquer presidente e tem que continuar crescendo”.

 











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