O Campeonato Paraense chega a sua última rodada da primeira fase. Paragominas e Clube do Remo se enfrentam, às 16h, na Arena Verde, em situações bem diferentes, mas com a mesma obrigação. O Jacaré precisa vencer para escapar do rebaixamento. Já o Leão, que se classificou com duas rodadas de antecedência, além de ter de vencer para garantir o primeiro lugar do grupo, precisa convencer a torcida após a precoce eliminação na Copa Verde, com a derrota de 3 a 0 para o Santos-AP.

 

Os azulinos vão para a partida com muitas mudanças no time principal, tanto por lesões, quanto por suspensões. Há também os jogadores que estão sendo poupados, porque estão com dois cartões amarelos, já que na próxima fase, tudo será zerado. Independentemente das trocas na equipe, o Remo precisa mesmo é de uma mudança na postura. “O time deixou de competir. Se você tiver comprometimento de sofrer com um bom resultado no final, nós vamos voltar a fazer bons jogos”, destaca o treinador do Remo, Josué Teixeira.

 

Já o zagueiro e capitão Henrique foi um dos atletas que mais cobrou uma melhor postura do time, após a derrota na Copa Verde. Passados cinco dias da eliminação, ele afirma que já são águas passadas e que os azulinos não podem deixar mais que o resultado diante do Peixe influencie no desempenho diante do Paragominas. “A equipe deles vai buscar a vitória para não cair e a nossa também, independentemente das mudanças, dos jogadores, se são novos ou não. Eles vão ter a mesma responsabilidade”, ressalta. “A partir do momento que o Josué coloca para jogar, precisam corresponder à altura, para buscar o resultado e consolidar a nossa primeira colocação”, completa.

 


 

DÍVIDAS

 

REMO BUSCA SOLUÇÃO

 

 

Um dos maiores problemas do Clube do Remo são as dívidas trabalhistas adquiridas ao longo dos anos. Tanto é que, por causa dessas pendências, o Leão tem 30% da renda dos jogos bloqueada, além de todos os valores repassados pelos patrocinadores. Porém, ontem, os remistas deram um passo para tentar resolver o problema.

 

 

PROJETO CONCILIAR

 

Por meio do Projeto Conciliar, representantes do Remo participaram de uma rodada de negociações na 16ª Vara do Trabalho. “A gente conseguiu resolver 30 processos. O clube deixou cerca de R$ 1 milhão. Isso foi um passo importante para sanear o clube”, comenta o diretor jurídico, Gilmar Nascimento. “Hoje, a nossa dívida, corrigida, gira em torno de R$6 milhões. Já diminuímos bastante, tudo por causa da nossa adesão ao Profut (Programa de modernização da gestão e de responsabilidade fiscal do futebol brasileiro), com a adequação financeira e responsabilidade fiscal”, completa.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)

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