Quando o empate ocorreu no jogo de sábado, o inferno da desconfiança do torcedor voltou a tona e os jogadores, a princípio, partiram para uma avaliação parecida com a do filósofo francês Jean Paul Sartre – “o inferno são os outros”. No caso, a arbitragem. “Todo mundo pode ver que houve falta no Vinícius no lance antes do gol de empate. Era para o juiz ter marcado a falta e o jogo acabado ali. Esse resultado foi injusto, a arbitragem foi decisiva”, reclamava o zagueiro Igor João.
Eduardo Ramos procurava não jogar toda a culpa na costa da arbitragem, embora reconhecesse que “houve um erro decisivo no lance do Vinícius, que poderia ter mudado o resultado do jogo, mas isso infelizmente faz parte do futebol”. O camisa 10 afirma também que não foi substituído contrariado. “A gente sabe que ainda não está 100% condicionado. A mudança era algo que já estava programada”, comentou.
Já o atacante Edgar afirma que não saiu por pedido. “Não senti nada não. Foi o treinador quem me tirou. Faz parte. Ele é o comandante”, comentou o atacante. Adotando uma postura mais próxima do ensaísta francês, Joseph Joubert, que definia “As ilusões vem do céu, e os erros de nós mesmos”, Edgar acredita que faltou competência ao Remo para vencer. “Eu mesmo tive uma chance e o goleiro foi bem. Naquele fim, faltavam só poucos minutos… tínhamos que segurar o resultado. Manter o bola no ataque, fazer uma cera. Faltou experiência ao grupo, mas é algo que v
amos trabalhar”, comentou.
(Taion Almeida/Diário do Pará)