A temporada do Paysandu não foi fácil. O clube chegou a reformular boa parte do elenco no meio da temporada após fracassar no Campeonato Paraense, Copa do Brasil e ficar com o vice da Copa Verde. Isso fez o Papão chegar recheado de dúvidas para a Série C do Campeonato Brasileiro.
Há cinco dias da estreia na Terceirona, o Lobo demitiu o técnico Márcio Fernandes e contratou Marquinhos Santos, que trabalhou com o executivo Ari Barros no Juventude. Na estreia, vitória no sufoco diante da Aparecidense dentro da Curuzu.
Depois, dois jogos fora de casa, primeiro contra o Figueirense e a primeira derrota: 2 a 0. Logo em seguida, o Lobo foi massacrado por 5 a 0 em Erechin, diante do Ypiranga. Alerta ligado e saldo de gols negativo disparando. Já eram oito em três jogos.
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Paysandu vence o Volta Redonda e conquista acesso à Série B
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Na quarta rodada, vitória magra por 1 a 0 sobre o Manaus, em Belém. Mas logo em seguida, viagem para o Rio de Janeiro e nova derrota, desta vez para o Volta Redonda pelo placar de 3 a 0. Nos gols pró o Papão chegava aos três e nos sofridos já eram 10 em cinco jogos.
A torcida passou a cobrar mais o desempenho da equipe comandada por Marquinhos Santos e o empate dentro casa contra o CSA em 1 a 1 fez a pressão aumentar ainda mais. Nova ida para fora da capital paraense e empate sem gols contra o Operário-PR.
Na oitava rodada, novo empate, desta vez contra o São Bernardo, na Curuzu, e a entrada na zona de rebaixamento. Eram 24 pontos disputados e nove conquistados, ficando com um aproveitamento de 37,5%, até então.
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Chegou a partida diante do Floresta, o que marcava praticamente 50% da primeira fase e vitória por 2 a 1. Foi quando apareceram os matemáticos dando apenas 7,5% de chances para o Lobo de classificação à segunda fase, menos que o rival Remo, que tinha 40,9%, segundo o site Chances de Gol.
Algo precisava ser feito, mas a diretoria mantinha Marquinhos Santos no comando. Foi quando veio mais uma derrota, desta vez para o Botafogo-PB, fora de casa, com duas falhas do goleiro Gabriel Bernard. A paciência da Fiel Bicolor esgotou.
Com 13 jogos disputados (dois pelas finais da Copa Verde) e apenas três vitórias pelo Lobo, Marquinhos Santos não resistiu à pressão e a diretoria correu atrás de Hélio dos Anjos – com quem havia flertado antes de Marquinhos. O novo treinador foi anunciado um dia depois, no dia 28 de junho.
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Sem muito tempo para treinar, derrota para o Brusque por 2 a 0, dentro de casa e uma entrevista que mudaria tudo. Hélio disse que os jogadores iriam precisar “sangrar” para seguir jogando no time dele. Dito e feito: o Paysandu entrava em uma nova era.
Uma era que não significava um futebol vistoso, de encher os olhos, mas que mostrava entrega e determinação em cada lance. A melhora física foi significativa e três vitórias seguidas vieram, mudando o rumo da equipe no campeonato.
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A primeira sobre o então líder, Amazonas, fora de casa, por 2 a 1. Inclusive, está foi a primeira vez que venceu como visitante. Depois, 1 a 0 no clássico contra o Remo, para dar moral. A terceira vítima do início do trabalho de Hélio dos Anjos foi o CSA, para fazer o torcedor jogar ainda mais junto.
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O Papão deixou de flertar com a zona de rebaixamento e pulou para a sétima colocação com 21 pontos. Em seguida, dois empates, contra América-RN e Altos, ambos por 1 a 1, e dúvida no trabalho e na classificação, já que os rivais estavam na parte debaixo da classificação e eram vistos como trampolim para a classificação.
Com os tropeços, o Papão seguia no G-8, mas via outros seis rivais atrás, podendo ser ultrapassado caso não vencesse o Náutico pela 17ª rodada. O jogo era visto como uma “revanche” por conta do acesso “tomado no apito” em 2018 pelos pernambucanos.
Se criou um clima de final, a Fiel esgotou os ingressos e a expectativa era enorme. No entanto, viram o Timbu abrir 2 a 0 no início do primeiro tempo. O Lobo ia saindo do G-8 e vendo o arquirival ultrapassá-lo na classificação. Mas a virada veio e com estilo. No fim, 4 a 2 e um passo importante para a classificação.
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A vaga na segunda fase veio contra o Pouso Alegre, em vitória por 2 a 1. Na última rodada, diante do Confiança, derrota por 1 a 0 e o Paysandu avançava na sétima posição do G-8 com 29 pontos conquistados, contrariando as estatísticas.
Lados Distintos
Na Série C existiram dois momentos na classificação. Com Marquinhos Santos, uma campanha que deixava a desejar. Foram 10 jogos, três vitórias, três empates e quatro derrotas, com nove gols marcados e 17 sofridos, possuindo a pior defesa, ao lado do Manaus. Aproveitamento de 40%.
Com Hélio dos Anjos, nove jogos, cinco vitórias, dois empates e duas derrotas. Aproveitamento de 62,9%. A equipe partiu rumo à segunda fase e novamente os matemáticos apareceram, desta vez dando 25% de chances de conquistar o acesso. A menor probabilidade entre as oito equipes.
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SEGUNDA FASE
O Paysandu caiu no Grupo C, junto com Volta Redonda, Amazonas e Botafogo-PB. Na estreia, empate contra os cariocas em 1 a 1, com a arbitragem anulando um gol do Papão por não ter dado a lei da vantagem, sem esperar nenhum segundo para apitar falta.
Viagem para Manaus e um desempenho bem abaixo, mas vitória por 1 a 0 diante do Amazonas em uma partida em que os amazonenses agrediram os bicolores covardemente em uma confusão fora do campo. Além disso, um pênalti anulado para os donos da casa já nos acréscimos. Foi a primeira aparição do VAR no quadrangular.
Na sequência, Mangueirão lotado contra o Botafogo-PB, recorde de público após a reforma, e quando tudo encaminhava para o empate, gol no último lance e sete pontos na conta em nove disputados. O acesso se aproximava da Curuzu.
Nova partida contra o Belo, agora na Paraíba, e nova vitória do Lobo, que chegava aos 10 pontos. No entanto, o Amazonas venceu o Volta Redonda e ambos ainda podiam chegar no Papão. Nada de acesso antecipado, mas a torcida foi recepcionar os jogadores no aeroporto.
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Era o jogo do acesso, com o Mangueirão mais uma vez lotado e novamente quebrando o recorde de público. Paysandu e Amazonas se enfrentavam e o Lobo precisava apenas de um empate. Abriu o placar, mas a partida abaixo no desempenho fez com que os visitantes virassem o jogo.
Tudo chegou em aberto na última rodada. Apenas o Botafogo-PB estava eliminado. O Amazonas com nove pontos e o Volta Redonda com sete, podendo empatar com o Papão em pontos. Mas havia uma vantagem, os bicolores podiam perder por até um gol de diferença.
Sem dar chances para o azar, o Papão mostrou porque contrariou as estatísticas e porque Hélio dos Anjos tem o carinho do torcedor. Com muito trabalho e dedicação, a vitória sobre os cariocas veio para coroar o Paysandu. Vaga na final garantida, Fiel