O presidente azulino Manoel Ribeiro, de acordo com informações de bastidores, é o único que ainda tenta segurar o técnico Josué Teixeira no cargo. Mas, como diz aquele clássico sertanejo: “Não aprendi a dizer adeus, mas tenho que aceitar…”. Pressionado pela cúpula do clube e pela torcida, após o empate do último sábado, diante do CSA, o dirigente deve hoje, em coletiva, anunciar a saída do técnico.
O curioso é que, até os 47 do segundo tempo, quando o Remo vencia o CSA por 1×0, Josué estava praticamente garantindo a sua tranquilidade no comando do time, pois assumiria a liderança. Mas, quando Dahwan empatou o jogo no último lance, Josué voltou a ser o alvo preferido de todos no estádio. A torcida, indignada, reclamava sua cabeça do posto de técnico
A direção azulina conversou sobre o tema durante todo o domingo e promete uma posição oficial ao longo desta segunda-feira, de acordo com o diretor de futebol do clube, Marco Antônio Pina, o Magnata.
Josué Teixeira soma até aqui cerca de 6 meses de trabalho à frente do Remo. Após assumir o time em dezembro, logo após a eleição de Manoel Ribeiro, conduziu a formação de um time “cabano”, com poucas contratações de fora do estado e aproveitando bem a base. Os resultados até o momento não empolgaram, embora sejam melhores que os obtidos no ano passado no mesmo período. As eliminações na Copa do Brasil, na primeira fase, e Copa Verde, nas quartas de final, foram os momentos mais tensos dessa relação.
“Eu não comento sobre possibilidade ou não de continuar no comando. Estou treinador e isso é algo que compete apenas ao clube definir. Se após uma vitória fora de casa, contra o Confiança eles decidirem mudar o comando do clube, só me restará acatar”, comentou o técnico às vésperas da partida contra o Confiança, há uma semana, quando, pressionado pela torcida, que invadiu treinamento naquela semana, venceu a partida. Mas dessa vez, não teve salvação.
(Taion Almeida/Diário do Pará)