Rebeca Andrade conquistou, nesta terça-feira (24), a quarta medalha de ouro do Brasil na história da ginástica artística feminina nos Jogos Pan-Americanos. A brasileira sobrou na final do salto, realizando uma apresentação memorável, não apenas em termos do Pan, mas de toda a história da ginástica artística mundial
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Ela foi a última a competir na final e, mesmo podendo fazer saltos ainda mais simples, fez um Cheng de altíssimo nível, com nota de execução 9,733, a maior da carreira dela, e uma das maiores da história da ginástica. Depois, fez um Yurchenko também quase perfeito, de nota de execução 9,633. Total de 14,983.
Para leigos: a nota de um salto é a soma da nota de execução, fixa, e de execução, que vai de 0 a 10. Rebeca fez dois saltos quase perfeitos. Para conquistar o título mundial, ela teve 9,4 e 9,5 de execução, por exemplo. Hoje, A prata ficou com a norte-americana Jordan Chiles, com média 14,150.
O PRIMEIRO OURO DE REBECA NOS JOGOS PAN-AMERICANOS 🥇
Campeã olímpica, campeã mundial e, agora, campeã pan-americana no Salto! 💚💛
Com 14.983, Rebeca Andrade conquista a medalha de ouro no aparelho em sua primeira participação em Jogos Pan-americanos. Sou MUITO fã 😍 pic.twitter.com/b0ggGMh4vu
— Time Brasil (@timebrasil) October 24, 2023
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MEDALHA HISTÓRICA
A breve história das medalhas de ouro da ginástica feminina do Brasil começou em Havana-1991, quando Luisa Parente foi campeã no salto e nas paralelas assimétricas. Depois, na Rio-2007, Jade Barbosa também ganhou no salto. Agora, é Rebeca quem brilha neste aparelho.
E ela, que já faturou a prata por equipes, e não competiu no individual geral (poupou-se no solo), ainda compete hoje na final das paralelas, como uma das candidatas ao ouro. Amanhã, estará na final da trave, junto de Flávia Saraiva, que tem a melhor nota de toda a competição. Rebeca não tem a trave como ponto forte, mas foi bronze no Mundial.