Nesta quarta-feira (10), o zagueiro paraense Vítor Mendes, de 24 anos, foi afastado pelo Fluminense-RJ por ter sido citado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) no âmbito da Operação Penalidade Máxima II, que investiga o envolvimento de mais de 20 atletas em um esquema de manipulação de apostas na Série A do Campeonato Brasileiro.

Segundo a investigação, o jogador que tem vínculo federativo com o Atlético-MG foi aliciado enquanto estava emprestado ao Juventude-RS, em 2022. Ele teria recebido R$ 35 mil para levar um cartão amarelo no empate por 1 a 1 com o Fortaleza, no Alfredo Jaconi, em 18 de setembro daquele ano, pela 27ª rodada do Brasileirão.

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Natural de Belém, Vítor Mendes chegou a treinar por três anos nas categoria de base do Paysandu, mas deixou o clube antes de ser promovido para o elenco sub-17, transferindo-se para a Inter de Limeira-SP. Ainda como atleta amador, o defensor ainda passou por Santos-SP e pelo Atlético-MG, onde finalmente assinou seu primeiro contrato como profissional.

Sem conseguir se firmar no elenco principal do Galo, o jogador vem sendo emprestado para várias outras equipes como forma de ganhar rodagem. Além do Juventude e do Fluminense, onde está desde o início da temporada, ele já havia passado por Boa Esporte-MG, Figueirense-SC e Guarani-SP. 

Em 2019, Vítor foi personagem do 13º episódio da 2ª temporada do programa “De Onde Eu Vim”, na TV Galo. Na entrevista, ele revela ter sido criado no bairro do Cruzeiro, no distrito de Icoaraci, fala sobre os costumes belenenses, as dificuldades enfrentadas na infância e conta como foi parar no futebol do sudeste do país, após uma passagem de três anos pela base bicolor.

CONVERSAS NO WHATSAPP

Apesar de não ter sido oficialmente denunciado, o nome de Vítor Mendes consta nos documentos do MPGO divulgados pela Rádio Itatiaia, na última terça-feira (9). Segundo a emissora mineira, uma série de capturas de tela anexadas à denúncia indicam o envolvimento dele no caso, como uma conversa de WhatsApp em que o próprio atleta cobra o pagamento.

Outro documento que integra a investigação é um PIX no valor de R$ 5 mil que o zagueiro recebeu da BC Sports Management, empresa cujo sócio é Bruno Lopez de Moura – preso preventivamente por envolvimento no esquema de apostas. O empresário é apontado como o chefe do esquema de apostas fraudulentas.

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