Nos bastidores do futebol brasileiro, a busca pelo acesso à Série B é uma batalha que se desenrola ao longo de meses, com cada partida podendo significar o fim de um sonho ou o início de uma nova era para clubes tradicionais e emergentes. Em 2020, o Clube do Remo protagonizou uma dessas jornadas épicas, garantindo seu retorno à segunda divisão após 13 anos de espera. Já o Volta Redonda, em 2023, viveu o outro lado da moeda, experimentando a amarga decepção de ver suas aspirações frustradas, mesmo após uma campanha que parecia promissora. Essa realidade ilustra a linha tênue que separa o êxito da frustração na fase decisiva da Série C, onde cada ponto pode ser decisivo, mas nem sempre suficiente para alcançar o objetivo final.
A trajetória do Clube do Remo rumo ao acesso à Série B do Campeonato Brasileiro em 2020, que acabou sendo conquistada em janeiro de 2021 em virtude da paralisaçã da competição por causa da pandemia da Covid-19, foi marcada por uma campanha eficiente e decisiva na reta final. O Leão Azul conseguiu a vaga na segunda divisão somando 10 pontos no quadrangular decisivo, o suficiente para garantir seu retorno à Série B. A conquista veio após uma vitória por 1 a 0 sobre o Paysandu, que sacramentou a classificação e gerou uma explosão de alegria entre os torcedores azulinos.
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Em contrapartida, o Volta Redonda viveu uma situação oposta em 2023. Apesar de somar 10 pontos na fase de grupos do quadrangular decisivo da Série C, o Voltaço não conseguiu o acesso à Série B, evidenciando a competitividade e o equilíbrio da fase final. Com um desempenho consistente, mas insuficiente, o Volta Redonda terminou sua campanha empatado em pontos com o Paysandu, mas ficou fora devido aos critérios de desempate. A frustração foi grande, já que a pontuação alcançada normalmente seria suficiente para garantir uma das vagas.
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Enquanto o Remo soube aproveitar suas oportunidades em 2020, o Volta Redonda encontrou um cenário mais adverso em 2023, onde, mesmo com uma pontuação que historicamente poderia garantir o acesso, acabou sendo superado pelos concorrentes. A comparação entre os dois casos revela como, na fase decisiva da Série C, detalhes e critérios de desempate podem fazer toda a diferença, transformando esperanças de acesso em amargas decepções.
Para o Clube do Remo, o desafio agora é repetir o feito de 2020 e superar a pressão da fase final, ciente de que, mesmo com uma boa campanha, nada é garantido até o apito final. O Volta Redonda, por sua vez, serve como um exemplo de que, na Série C, a consistência deve vir acompanhada de decisões precisas para evitar surpresas desagradáveis.
