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Quanto árbitros de futebol recebem por jogo? Veja os números

Os árbitros de futebol no Brasil vivem uma realidade que mistura responsabilidades intensas nos gramados e desafios fora deles. Embora sejam peças centrais nos jogos, a categoria ainda não é profissionalizada, o que faz com que muitos conciliem a arbitragem com outras ocupações. Essa situação reflete na luta constante por condições mais dignas e maior reconhecimento.

No Brasileirão Série A, por exemplo, os valores pagos aos árbitros variam conforme a qualificação do profissional. Um árbitro credenciado pela Fifa recebe R$ 6,9 mil por jogo, enquanto os vinculados à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ganham R$ 5 mil por partida. Já os assistentes e operadores do VAR têm remunerações que vão de R$ 3 mil a R$ 4,1 mil por rodada.

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Nas divisões inferiores, a diferença é significativa. Na Série B, os árbitros ganham entre R$ 3,6 mil e R$ 5,4 mil, e os assistentes entre R$ 2,1 mil e R$ 3,2 mil. A situação é ainda mais delicada na Série C e Série D, onde os valores são reduzidos, especialmente na primeira fase das competições.

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CONCENTRAÇÃO DE ESCALAS GERA INSTABILIDADE

Apesar do peso dessas cifras, a categoria enfrenta desafios além do financeiro. A concentração de escalas em um número restrito de árbitros na elite do futebol preocupa a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (ANAF). Em 2023, apenas 17 árbitros foram escalados para apitar os 380 jogos do Brasileirão, número ainda menor que o registrado no ano anterior.

“Infelizmente, piorou a concentração de escalas da Série A em poucos profissionais, tanto em campo, como no VAR. A consequência disso é extremamente nefasta ao futebol brasileiro, pois impede a renovação da nossa arbitragem”, destacou a ANAF.

O QUE PRECISA PARA SER ÁRBITRO

Para se tornar árbitro no Brasil, é necessário preencher alguns requisitos, como possuir ensino médio completo, estar apto a realizar atividades físicas de alta performance e concluir cursos de arbitragem oferecidos por federações locais ou pela própria CBF. Porém, a carreira ainda esbarra na ausência de profissionalização, o que limita o desenvolvimento pleno dos juízes.

Enquanto a categoria busca melhorias, a discussão sobre remuneração e critérios de escalas continua sendo um ponto sensível, refletindo a necessidade de avanços na organização da arbitragem brasileira.

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